quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Copersucar, a nova escuderia da F1
A união entre dois grupos empresariais normalmente é definido com fusão, aquisição ou incorporação e o maior desafio é unificar a cultura organizacional, portanto, o maior risco, é também, o choque cultural e neste caso, o diferencial está em que, quem tá com o pé vrêmei ou nos escritórios não precisam se importar muito com a questão uma vez que os processos produtivos e força política, vendas e marketing estão descolados, porém unidos pela mesma visão e missão.
A Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do Brasil, e Eco-Energy, uma das principais tradings de biocombustíveis dos Estados Unidos,
anunciaram nesta segunda-feira (5/11) a internacionalização de suas operações de etanol, através de investimento conjunto na Eco-Energy para
fortalecer e expandir plataforma integrada de biocombustíveis e assumir posição de liderança global, o que tem sido simplificado como "Copersucar
compra Eco-Energy".
As motivações normalmente passam pela oportunidade do preço baixo aliado a um posicionamento estratégico e, até que os agentes reguladores autorizem a operação, não ficou claro quem comprou quem, ou seja, assumiu o controle majoritário da operação.
Considerando o fato dos EUA reconhecerem em seu plano estratégico de defesa nacional o fato do Brasil ser o único caso de sucesso em biocombustíveis do mundo, e aqui sucesso não quer dizer capacidade produtiva ou lucratividade, mas capilaridade na forma de penetração de etanol em 100% do território, ou ainda, 100% dos postos de abastecimento com bombas 100% etanol e bombas com gasolina aditivada, o que esta longe de acontecer nos EUA, mas este foi um passo que sinaliza esta nova realidade, o que coloca a América Latina como um driver energético estratégico, por temas diferentes daqueles que ecoam do oriente médio.
Assumir a liderança global em biocombustíveis é relativamente fácil, mas a penetração de biocombustíveis na matriz global ainda é um traço mas este evento tem o peso estratégico maior à medida que os pé vrêmei pisam nos EUA e se tornam influenciadores das politicas de distribuição e penetração naquele mercado, mais por presença física e menor por lobby a distância, ou seja, ter 100% das bombas de combustíveis com gasolina e diesel aditivado com banda flutuante, como acontece no Brasil com a vantagem de não precisarem ter bombas 100% etanol depois dos veículos, caminhões, motos, implementos agrícolas e aviões fuel flex.
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