sábado, 17 de outubro de 2009

Segurança Ambiental

Sim.

Certamente na visão de 100%  dos contribuintes do planeta é "natural" que seus representantes ratifiquem o Protocolo de Kioto, certo?

Errado!

É natural, sim, que todos os contribuintes do planeta, através do debate e dos mecanismos democráticos, usem todos os meios disponíveis para que seus representantes ratifiquem o PK, formalizando sustentabilidade como estratégia público/privado.

Os títulos do tesouro dos países que não ratificaram o PK são comprados com dinheiro dos contribuintes destes e de outros países:

Uma empresa sem capital de giro, para continuar funcionando vai ao banco, fundo de investimento e consegue empréstimo se comprovar contra-partida sócio-ambiental, ou, em último caso é vendida para pagar os credores, funcionários e governo.

Os países com economia interna não lucrativa ou sem capital de giro, a exemplo dos EUA com déficit fiscal de US$ 6,6 bi/dia e déficit energético de 12 milhões de barris de petróleo/dia, emitem títulos do tesouro para emprestar dos contribuintes de outros países, com a intermediação do Banco Central, no caso do Brasil, o Bacen.

Para piorar, o Bird e o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetam uma recuperação lenta nos EUA e na maior parte da Europa, e ainda com risco de recaída na recessão e recomendam uma receita que pode matar o paciente:

Os emergentes devem recorrer mais ao mercado interno e ao comércio Sul-Sul para garantir o crescimento econômico na saída da crise, recomendou ontem o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick.

Ao apontar o mercado interno e o comércio Sul-Sul como solução para os emergentes, Zoellick endossou comentários formulados por economistas do FMI no dia anterior.
Fonte: O Estado de São Paulo (3/10/2009)

Banco Mundial:

A sua missão inicial era financiar a reconstrução dos países devastados durante a Segunda Guerra Mundial.

Atualmente, sua missão principal é a luta contra a pobreza, através de financiamento e empréstimos aos países em desenvolvimento. Seu funcionamento é garantido por quotizações definidas e reguladas pelos países membros.

FMI:

Sua missão é:

  • Promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um mecanismo de consulta e colaboração na resolução dos problemas financeiros;
  • Favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando níveis elevados de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos;
  • Oferecer ajuda financeira aos países membros em dificuldades econômicas, emprestando recursos com prazos limitados;
  • Contribuir para a instituição de um sistema multilateral de pagamentos e promover a estabilidade dos câmbios.
  • Promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um mecanismo de consulta e colaboração na resolução dos problemas financeiros;
  • Favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando níveis elevados de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos;
  • Oferecer ajuda financeira aos países membros em dificuldades econômicas, emprestando recursos com prazos limitados;
  • Contribuir para a instituição de um sistema multilateral de pagamentos e promover a estabilidade dos câmbios.

Em setembro de 2008, no auge da crise financeira internacional quando o sistema financeiro derreteu - leia-se secou o crédito:

FMI forçou políticas contraccionistas em 31 de 41 economias às quais emprestou dinheiro

6 Outubro 2009

[Paper] "IMF Supported Macroeconomic Policies and the World Recession: A Look at Forty One Borrowing Countries"

[Autores] Mark Weisbrot, Rebecca Ray, Jake Johnston, Jose Antonio Cordero and Juan Antonio Montecino

[Publicação]
CEPR, Outubro 2009

[Classificação JEL]

[Palavras Chave]

O FMI impôs políticas orçamentais e ou monetárias contraccionistas em 31 economias às quais emprestou dinheiro para fazer face à crise financeira. Isto entre as 41 que actualmente têm acordos com a instituição sedeada em Washington. A análise é do Center for Economic and Policy Research, um centro de investigação também sedeado na capital norte-americana. Na nota divulgada esta semana na página do CEPR, Mark Weisbrot, co-diretor, afirma que "mais de uma década depois da crise económica asiática ter chamado a atenção do mundo para enormes erros de política econômica do FMI, o FMI continua a fazer erros semelhantes". Weisbrot salienta ainda que "o FMI aconselha estímulos orçamentais e políticas expansionistas nos países ricos, mas tem uma atitude muito diferente para os países de rendimento médio e baixo".

Os novos planos do FMI são mais audaciosos. Na sexta-feira, o diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn, disse que deseja transformar a instituição em uma espécie de banco central global, que estaria sempre pronto para socorrer seus sócios. Mas há dúvidas sobre a capacidade que a instituição teria de exercer esse papel.

Parte do problema é de ordem financeira. Strauss-Kahn reconhece que um esquema desse tipo só teria futuro se ele tivesse mais recursos do que tem atualmente. O Fundo tem cerca de US$ 750 bilhões para emprestar e Strauss-Kahn sugeriu que precisaria de mais de US$ 1 trilhão para assegurar aos países emergentes o nível de conforto que eles gostariam.

Os países em desenvolvimento acumularam nos últimos anos US$ 4,2 trilhões em reservas e acreditam que essa política ajudou a atenuar o impacto da crise sobre suas economias.
Gato escaldado......

Já o valor total de recursos comprometidos apenas pelos contribuintes de 11 países desenvolvidos, onde se originou a crise, para salvar seus bancos da falência e restaurar o crédito chega a US$ 7 trilhões ou 18,8% do Produto Interno Bruto (PIB), revela o Banco de Compensações Internacionais (BIS).


Ou seja, depois de muito esforço, o FMI conseguiu juntar US$ 750 bi insuficiente para acalmar uma marolinha, muito menos a crise iniciada em setembro de 2008, dai vem que, dada a influência que o FMI tem em todas os meios de comunicação devemos sim, usar suas dicas e fazer:

Exatamente o contrário:

Exemplo:

Quando nos recomendam o comércio Sul-Sul, já sabemos. Para isso criamos o Mercosul e mais recentemente a Unasul e vamos sim, estimular o comércio, a integração cultural, energética, logística e tudo o que mais que der no Sul-Sul e, paralelamente, motivados pela economia dow na Europa, Asia e EUA, vamos fazer o memos via Sul-Norte, Sul-Oeste e Sul-Leste, a exemplo da compra da endividada e norte-americana Pilgrim's pela JBS Friboi foi aprovada sem restrições pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A JBS Friboi anunciou que a venda de quase 30% da subsidiária americana para um não identificado "investidor privado" tornou a aquisição possível. Segundo EXAME apurou, o tal "investidor privado" é, na verdade, bastante público: o BNDES liderou o investimento de US$ 2,5 bi na JBS americana. "A ajuda do BNDES é, sem dúvida, o fator mais importante para a JBS ter feito o que fez nos últimos anos", diz Soummo Mukherjee, analista da agência de classificação de risco Moody's no Brasil.

O mesmo vale para o setor de bio-energia, e etc, e etc, estagnados nos EUA e no velho continente, uma vez que o business-man esta a toda.
Ele é o cara!
Yes we créu!

O Departamento de Justiça dos EUA e os americanos amam os brasileiros. Como sempre, o problema é o fogo amigo!

Capital?

Capital humano com a ajuda do BNDES ou capital privado tem, o importante é colocar no campo "CEO" : sr. Brazuca. Diferencial único!

Sabemos que os EUA é um elefante, e todo elefante com fome se torna uma ameaça e "Fó" tudo onde pisa, daí a contra-partida sócio-ambiental, combinado com a entrada de gestores brazucas na sua economia, estes MBAdos e com o coro grosso depois de trucentas crises.

Não fomos ao Iraque, formalmente não apoiamos a invasão, mas, curiosamente financiamos a invasão e não exigimos nenhuma contra-partido sócio-ambiental, a exemplo de preservação do bioma humano ou bio-diversidade cultural.

Adoro Rock, mas um mundo que só toca Rock é osso!

http://www.youtube.com/watch?v=xrVShsFB40Q&feature=PlayList&p=9151708BD9849B95&index=19&playnext=20&playnext_from=PL

Um reggae vez em quando também faz bem!

http://www.youtube.com/watch?v=hPZDEOcfcUE&feature=related

A ratificação do PK pelos EUA fará toda massa crítica dos seus cidadãos (tudo gente boa) focar em fontes renováveis, a exemplo da crise do petróleo de 1970 (um constrangimento/pressão ?) que forçou os militares pacíficos no Brasil (Ernesto Geisel) a criarem o Pró-álcool, portanto, sustentabilidade, energias renováveis não tem, nunca tiveram e nunca terão conexão com a moderna concepção de meio ambiente.

Ficar fazendo o papel de "bonzinhos pacíficos" não resolve os problemas internos, muito menos externos e interligados, o vácuo de liderança sócio-econômica tem que ser preenchido, sob risco de nova onda recessiva!

Ainda na década de 70 surgiu, mais precisamente em 15 de setembro de 1971, um pequeno grupo de ecologistas e jornalistas levantou âncora no porto da cidade de Vancouver, no Canadá. A Guerra do Vietnã ocupava as manchetes de todos os veículos de comunicação, jovens pacifistas atravessavam todos os dias a fronteira dos Estados Unidos para engrossar a legião de desertores no Canadá, o rock invadia as rádios, o hippismo ditava a moda.

Tudo isso era visível nos tripulantes do "Phyllis Cormack", o pequeno barco de pesca (24 metros) alugado que rumava para Amchitka, nas Ilhas Aleutas, no Pacífico Norte, local de mais um teste nuclear dos Estados Unidos. No mastro da embarcação tremulavam duas bandeiras: a da ONU - para marcar o internacionalismo da tripulação - e outra que unia as palavras "green" e "peace" numa única idéia: a da defesa do meio ambiente e da paz a qualquer preço. O que os movia, mais do que a coragem, era uma convicção: a destruição do planeta pelo ser humano havia chegado ao ponto de ameaçar o presente e o futuro de todos os seres vivos.

Mas isso não era novidade, ao menos 200 anos,ao menos para a velha índia Cree:

"Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco -Íris."

Em SP os rios Tietê e Pinheiros estão sendo, lentamente, acordados.....contudo, Sustentabilidade tem a ver com as seguranças:

  1. Segurança energética:
    1. Alguns países interpretam como usar de todos os recursos, inclusive militar, para terem acesso à fontes de energia, mesmo além fronteiras, enquanto que outros focam na inteligência coletiva interna/externa para solucionarem o problema, caso do Brasil, daí a importância Geo-política da ratificação do PK.
    2. Os EUA são, juntamente com o Brasil, um dos maiores produtores de etanol e energia hidrelétrica, mas não deram o mesmo foco à questão, a exemplo da meta de chegarem na Lua, ou seja, os EUA precisam de "ajuda" externa para ajustarem o foco estratégico e não podemos nos negar a faze-lo, juntamente com outras nações e de forma pacífica, orientado por business to business.
    3. Usamos apenas 30% dos recursos hídricos, enquanto que este percentual está se esgotando ou já se esgotou no exterior.
    4. Mais de 80% de nossa energia elétrica vem da água.
    5. Temos a terceira maior fonte de urânio do planeta e posição destacada em reservas de silício, matéria prima para painéis solares.
    6. Temos a melhor base energética do planeta para energia eólica.
    7. Temos as maiores reservas de minério de ferro do mundo.
  2. Segurança social:
    1.  Iniciado com o bolsa família no governo FFHHCC, turbinada no governo LLUULLAA e sustentado pela liderança global em agronegócios.
    2. O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo.
    3. O IBGE diz que a população brasileira hoje possui 48,4% (menos de metade) de brancos, 43,8% de pardos, 6,8% de negros e 0,9% de índios. Estes números revelam que cada vez mais construímos uma identidade própria e ultrapassamos a polêmica do passado entre os sociólogos, principalmente aqueles que nos julgavam vítimas de aspectos negativos das "raças inferiores" ainda impregnado em algumas pessoas, mas resquícios e inércia em transformação de um passado que não existe mais.
  3. Segurança ambiental:
    1. Respirar ar de qualidade e beber água de qualidade.
    2. O Tietê e Pinheiros estão dormindo, a exemplo da grande maioria dos rios e córregos das grandes cidades. Ratificar Sustentabilidade como estratégia público/privado é fundamental para reverter o quadro.
    3. Exportamos motores e diesel de qualidade, enquanto que consumimos internamente motores e diesel de qualidade inferior. Lição de casa!!!!!!!!!!!!!!!!!
    4. Todos os anos 3,5 mil pessoas morrem na cidade de São Paulo (SP) devido à má qualidade do ar. Entre 5% e 10% das mortes consideradas por "causas naturais" na Grande São Paulo são resultados de danos causados pela poluição atmosférica à saúde da população. Até 2040, cerca de 25 mil mortes estarão relacionadas à poluição do ar da região metropolitana de São Paulo.Lição de casa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    5. O Pré-sal vai exigir mais 200 000 profissionais facilmente treináveis pelo Prominp, que, para fazer frente à necessidade de pessoal qualificado para o setor de petróleo e gás natural, foi estruturado, em 2006, o Plano Nacional de Qualificação Profissional - PNQP, que vem capacitando, por meio de cursos gratuitos, milhares de profissionais em todo o país. Os cursos são de nível básico, médio, técnico e superior, em 175 categorias profissionais ligadas às atividades do setor de petróleo e gás. Estão envolvidas cerca de 80 instituições de ensino em 17 estados do Brasil, com investimentos que chegam à casa dos R$ 300 milhões. Além dos cursos gratuitos, são oferecidas bolsas-auxílio mensais para os alunos desempregados, que variam entre R$ 300 e R$ 900, dependendo do nível de escolaridade, mas aqui a lição de casa é exigirmos, a exemplo de plataformas "state of art", um diesel e motores no mercado brasileiro "state of art".
    6. O Gabrielli, no 10 Encontro Internacional de Energia disse que o problema da poluição em SP (ele reconhece o problema que já é importante) é provocado pelos caminhões velhos e desregulados.
      1. Caminhões novos já - quem é o deputado/senador mais adequado a formalização do Projeto de Lei para renovação da frota nacional como ocorre na Europa e EUA? Lição de casa!!!!!!!!!!!!!!!!!!
      2. Diesel de qualidade já - quem é o deputado/senador mais adequado a formalização do Projeo de Lei para melhora da qualidade dos combustíveis?Lição de casa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Brasil é líder global em sustentabilidade, bio-energia, já fez e continua fazendo a lição de casa. Simples assim.

Isso gera algum constrangimento?

Sim, gera, para quem não fez e nem está fazendo a lição de casa, mas não podemos e nem devemos nos omitir em relação a eles.

O planeta esta esquentando?
Sinceramente não sei!

Uns dizem que sim e outros dizem que não. Pouco importa, pois a mecânica quântica diz que ambos estão corretos.

A distância entre o Sol e nosso planeta é de 150 milhões de quilômetros. Ainda bem, pois a temperatura lá (eu tenho fé) é de 14 999 726,8 ºC, enquanto isso a distancia de Brasília ao centro da Terra é de 6378 km, mesmo assim a temperatura por aquelas bandas é de 5000ºC!

Se correr o bicho esquenta. Se ficar o bicho esquenta. Perto disso, o aquecimento global é trote, mas ainda assim o PK é fundamental para o bom funcionamento dos astros:
  1. o bater das asas de uma borboleta no sul, causa tufão no norte!
  2. as emissões de CO2 no ocidente causa cheias no oriente?
  3. pacifistas omissos no ocidente causam mortes no oriente!
  4. por causa da poluição, meus olhos já lascaram de arder e lacrimejar ao atravessar o viaduto do chá em sampa, logo, o mundo tem que ratificar o PK (ponto de vista pessoal)
É notório que tanto a qualidade de vida quanto a própria continuidade da vida, atualmente com franca redução na taxa de crescimento global (zero em 2066), dependem diretamente do equilíbrio ecológico do meio ambiente. Tal verdade científica foi consagrada pela Constituição Federal do Brasil de 1988, que alçou no artigo 225 o meio ambiente à condição de direito fundamental. O mesmo dispositivo constitucional dispõe que é obrigação de todos zelar pelo meio ambiente – dever que inclui qualquer pessoa, desde os indivíduos até as empresas e o Estado.

Isto posto, minhas sinceras desculpas se o fiz sentir-se constrangido ou entender assim, o que nunca foi nem será meu objetivo, mas em nenhum momento minhas proposições, na verdade extensão do que já existe, são uma inovação minha.
Repito:

Estender o uso de um mecanismo largamente em uso e criados por Bancos, uma vez que estes tem visão mais longa que empresas,  pois, em última instância, são os responsáveis por nossas aposentadorias.

Para exemplificar meu foco em business e não em constrangimento:

2003 - Unibanco investe R$60 milhões Usina Termelétrica Bandeirantes movida á gás de aterro sanitário.
2004 - Inauguração da Usina Termelétrica Bandeirantes ocorreu em janeiro e  contou com a presença da então prefeita Marta Suplicy e da ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef.
2007 - Prefeito Gilberto Kassab realiza leilão de créditos de carbono e levanta
R$ 78 milhões com metade para a Bioenergia, empresa que executou o projeto.
2008 -
Prefeito Gilberto Kassab realiza leilão de créditos de carbono e levanta R$ 74,4
milhões com 50% para a Bioenergia, empresa que executou o projeto.

Estes leilões podem continuar enquanto tiver gás para gerar energia limpa, enquanto que o Unibanco tem conta de luz reduzida. O cenário pode ser repetir pelos próximos 10/15 anos.

Defender o PK é defender isso e a vantagem competitiva do Brasil na economia de baixo carbono.

Repare nos múltiplos e alavancagem financeira do empreendimento baseado em Sustentabilidade, diferentemente de subprimes.

Vale frisar que nos últimos séculos foram acumulados riquezas e apenas nos últimos 45 anos, computando os dados do World Bank, apenas em PIB são mais de US$700 tri.
Segundo
Ano passado havia US$167 tri em ativos (riqueza acumulada) que geraram mais de US$650 tri em derivativos descolados da economia social/real exatamente pelo fato desta ser incapaz de remunerar tal montante à contento ou de forma sustentável, uma vez que a economia
real/social pouco ou nada lucrativas (somados dívidas + passivos ambientais) gera por ano US$60 tri, portanto impossível, de remunerar o capital existente, daí, a segunda explicação para a crise global, que poderia ser evitada.

Não havendo capacidade da economia real/social de remunerar o capital existente, o "normal" é acontecer crises "programadas" exatamente pelo esforço exaustivo de se tentar remunerar o capital sem sucesso resultando em crises - leia-se migração "natural" capital dos contribuintes para os sistema financeiro através de "empréstimos compulsórios", afinal, pela lei dos juros (que podem ser negativos também) , criado
por volta de 3000 a.C. e lastreado por grão e prata, o capital deve ser remunerado.

Atualmente o capital pode ser lastreado em tudo, menos sustentabilidade do planeta, o que veio acontecer com a criação dos MDL dentro do PK, portanto, temos um mecanismo de remuneração do capital baseado em sustentabilidade que pode, inclusive, custear as tecnologias de baixo carbono com juros negativos obtendo retorno com os créditos de carbono que suportam múltiplos e alavancagens nunca antes vistos.

Não se espantem, mas já existe empresa para entregar cimento produzido de forma sustentável e de graça em troca dos créditos de carbono.

Em resumo, obrigado pelo seu feed-back para meu ponto de vista manifesto no I Prêmio FEBRABAN de Economia Bancária, um foro democrático onde a FEBRABAN compila o pensamento nacional e internacional para aperfeiçoar o sistema bancário.

http://navnerv.blogspot.com/2009/09/i-premio-febraban-de-economia-bancaria.html
 
Um prêmio para a Economia brasileira. Um estímulo ao estudo das questões relacionadas ao setor bancário e financeiro. A Febraban está lançando o I Prêmio Febraban de Economia Bancária. Um novo e remodelado concurso, com significativa premiação em dinheiro e publicação dos trabalhos vencedores no principal jornal de Economia e Finanças do País, o Valor Econômico.

Neste ano marcado pela crise financeira, a Febraban propõe um amplo e aprofundado debate sobre os principais temas do setor. O I Prêmio Febraban de Economia Bancária selecionará trabalhos nas categorias ('a') dissertações, teses, papers e artigos acadêmicos e ('b') monografias de graduação, nas áreas de Regulação do Sistema Financeiro, Crédito Bancário, Rentabilidade Bancária, Bancarização, Taxas de Juros e Spread.

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