terça-feira, 22 de março de 2011

Plutonomy


Equilibrio conflita com desequilibrio.

Essa profunda descoberta implica naturalmente em menos oportunidades derivadas das assimetrias de mercado, começando por inside information sobre a situação de Napoleão, trazida por pombos para o velho Reuters, às descobertas dos hábitos de consumo em redes sociais, logo, é natural contrariedades em relação à tendência ao equilibrio originadas no status quo, oposta à equidade das conquistas da livre iniciativa versus o socialismo,dito como sendo contrario à natureza das coisas, mas, o equilibrio é apenas uma fase obrigatória que antecede outro desequilibrio.

Equilibrio também remete à socialismo, esquerda ou consolidadação da democracia, outra forma de equilibrio conflitante e também outro nome pouco original para cruzada.

Por falar cruzadas, o Citi perdeu o foco ao abordar a luta de classes e o levante dos camponeses por distribuição de renda mais equitativa como se isto fosse de fato uma meta e com isto promover seu interesses porque embora 1% pessoas controlam o mundo, os bancos controlam 100% destas.

Distribuição de renda? Tolice.

O desejo por distribuição de renda anunciado pelo Citi é uma forma de substimar a inteligencia básica dos camponeses para ofuscar os interesses dos bancos no controle pleno que exercem sobre a vida dos bacanas e destinação que dão a suas riquezas sejam ricos/milionários/bilionários, frente a incapacidade de criação da verdadeira riqueza escalar que o planeta demanda frente a importância financeira e politica que os bancos alcançaram e sua limitação de faze-la.

A experiencia mostrou que apregoar igualdade eterna rende uma foto na cruz ou uma vaga na cadeia pois o problema não é estar no grupo dos 1% de bacanas ou dos camponeses. A questão é que não "evoluimos" a ponto de sabermos como criar riqueza suficiente para encher o rabo de todo mundo de dinheiro até fartarmos, portanto, a "contenção" e lutas de classes são desculpas, frente a nossa diante da nossa desprezível capacidade de criarmos apenas alguns trocados por ano.

A economia e o pensamento corrente não evoluiram o suficiente para o que podemos chamar de riqueza das nações, passando pelo atendimento satisfatório de todas nossas necessidades basicas, educacionais e as não tão basicas, mas necessárias, sejam elas mesquinhas, gananciosas e regadas pelos ditos "sete pecados capitais" sem que para isso tenhamos que sofrer com algum tipo de constrangimento de natureza inquistória como se tais "necessidades basicas" não fossem de natureza humana.

Por não evoluirmos na ciencia natural de criação de riquezas e, depois de inumeros fracassos na história recente, delegamos esta missão aos economistas, além de guias plenos do planeta, incluindo temas dos mais diversos, incluindo meio ambiente, no entanto, estes profissionais tem se esbarrados nas limitadas ferramentas e técnicas disponíveis e solicitam mais instrumentos, quando a tarefa é de natureza simples, e com isto fazendo naufragar os sonhos ocidentais e orientais.

Nunca contei, não conheço, mas os economistas afirmam que o planeta tem 7 000  000 000 de pessoas das quais 1% são bacanas e os demais camponeses.

A tal riqueza global, ou Pib gerado pelo trabalho de todos gira em torno de US$ 70 tri/ano e mesmo com um doutorado em economia eu ou você não saberíamos ao certo como o Pib é medido, até porque no Brasil, 50% das pessoas atual na informalidade, mesmo assim vamos em frente.

Pib/bacanas = US$ 70 000 000 000 000 /70 000 000 = US$ 1 000 000. Uma Mixaria. Nem Marx aprovaria o socialismo hoje.

Pib/planeta = US$ 70 000 000 000 000 / 7 000 000 000 = US$ 1000,00 ... :(

Vai enriquecer na cadeia!
Trabalhar não enriquece!

Se alguem se gaba de ser rico, roubou ou saqueou o planeta, pois ainda não temos praticas sustentáveis de desenvolvimento e desenvolvimento sustentavel não é da primeira natureza corporativa - lucros.

Embora a riqueza acumulada possa gerar mais esperanças de acesso a riqueza pelos não bacanas, é importante destacar que a mais recente, catastrófica, porém interessante expectativa mensurável surgiu com os sub-primes onde se podia financiar mais de 90% por cento de um imóvel, quando deveria ser possivel um financiamento de 100%. O que faltou foram derivativos mais complexos e capacidade computacional para processa-los, incluindo a inadiplencia, ja que todos, sem excessão, bebem, comem e cagam,amam e odeiam, inclusive os investidores e operadores do mercado e alguém tem que fazer o trabalho sujo, portanto, movimentar a economia.

Embora fosse necessario que arrebentassemos a economia para preservar o status quo dos 1% da população, os derivativos, ao menos por pouco tempo, apontou para onde devemos ir, trabalho iniciado pelos engenheiros e matemáticos no pós-guerra fria e pilotados de forma desastrosa pelos economistas.

Economia, analise de crédito e outras bobagens não existiam a 1000 anos atrás. Precisamos de novos pilotos.

Voltando à vaca fria, o mercado de derivativos globais da ordem de US$750 tri deriva da riqueza real/social acumulada ao longo da história econômica recente, limitada em 2000 anos pelo calendario dominante:

Derivativos/bacanas = U$ 750 000 000 000 000 / 70 000 000 = US$ 10 714 285,7. Meréca!

Melhorou mas ainda é uma mixaria, pois é menos que o valor de uma casa de bacana.

Derivativos/planeta = US$ 750 000 000 000 000 / 7 000 000 000 = US$ 10 714,28

Xiiiiiiiii. Ferrou. Ficar rico? só roubando!

Férias definitivas para os economistas.

Enquanto isso, até 2052, só nos EUA, de US$41 a US$ 136 tri vão mudar de mãos por bem ou na mão grande, do contrário, temos que encontrar meios de gerar uma economia (até que alguém invente um termo melhor) de forma que um milionário seja alguém que tenha renda de US$1,00/dia e consiga com isto ter um iate, ou produzirmos um montante para que o mais pobre do planeta seja um milionário, mesmo sendo budista ou padre.

Um milionário precisa ter capital liquido de no mínimo US$ 1 milhão,logo, a próxima geração de derivativos deve criar riqueza, mantendo a distribuição de renda desigual atual, de no mínimo:

US$1 000 000,00 x 70 000 000 000* = US$ 7.0 × 1016

*: um zero a mais na população para projeções futuras ou provisão para no caso da população atual.

Mas e o eco-chatos? Se o planeta não aguentar, mudamos para a lua ou marte seguindo os passos exploratórios do velho mundo.

Não foi assim que aprendemos?

Foi, mas existe solução melhor.



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