sábado, 10 de julho de 2010

Anarquismo, Iran, sanções e a Lei

Os votos contrários de Brasil e Turquia ou daqueles que apoiam (mais) sanções contra o Iran, quando analisados em um contexto envolvendo apenas 12 entre mais de duas centenas de estados nações soberanos, configura-se o esforço da ONU em formalizar o Anarquismo Global uma vez que a própria votação é um ato ilegítimo e ilegal na ausência de Lei Universal, portanto o que temos, por enquanto, é o Anarquismo resumido em:

"Faze o que tu queres há de ser toda a Lei"

Certamente Friedrich Wilhelm Nietzsche estava certo em gênero, numero e grau quando concebeu O Anticristo, escrito em 1888 e publicado em 1895.

Seria apenas crítica se não fosse verdade.

O que na época foi encarado como apenas ácidas críticas de Nietzsche ao cristianismo, hoje se resume à disputa mercadológica tendo como pano de fundo um contexto religioso localizado fundido Estado e Religião com a segunda estabelecendo poderes totalitários ao primeiro, ao menos conceitualmente e em franca expansão.

Ainda que sofreu produndas e enraizadas influências deste movimento, o Brasil conseguiu se preservar ao se declarar um Estado Laico, o que permite a máxima: Deus é brasileiro, dai poder se opor em votação e ações contrárias à sanções aprovadas no que também pode ser chamado de O clube do bolinha, restando agora travar uma "guerra interna" ao "fogo amigo" para estabelecer sua identidade própria frente às influências históricas para impor, o que julga ser e poder ofercer de alternativas positivistas sem que para isto esteja limitado à esforços de ordem preconceituosas estabelecidas à muito.

Na perpectiva de Nietzsche, o Santo Anarquista, intimava o povo mais baixo, os ostracizados e os «pe-cadores», os chandala no interior do judaísmo, à resistência contra a ordem dominante, dai tais esforços se caracterizarem como mais uma guerra de mercadológica com reflexos hoje na tentativa do Google de operar na China "acima da Lei", o que resultou em ceder aos censores/legisladores chineses, ou seja, a Lei Local. Do contrário perderia acesso à mais de 400 milhões de clientes, logo, questões religiosas se tornou um comodismo e não necessáriamente uma prerrogativa existencial excludente.

O anticristo: http://docs.google.com/fileview?id=0B6xZVoYGImPOMjUyNzYwNWUtNDVkYy00N2E4LWE2ZGMtNDRiNzFiOTJiYTkw&hl=pt_BR

A Lei Local: http://docs.google.com/fileview?id=0B6xZVoYGImPOMDFmMTExMGYtZjkzZC00OWEyLThmODQtZmE2NGQ0YjJiNTAx&hl=pt_BR

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