Transparência 1:
JUNE 2, 2010, 5:19 PM ET
Ten Takeaways From Geithner Before G20 Finance Ministers’ Meeting
WSJ blog
By Damian Paletta
Treasury Secretary Timothy Geithner huddled with reporters Wednesday before he flew off to Korea for a meeting of global finance ministers and central bankers. Here’s 10 points he made during the briefing.
1) On global rebalancing: global leaders must make “sure we reaffirm our commitment to the broader global rebalancing agenda…because we all face this basic reality where the U.S. consumer, the U.S. economy is not going to be as large a source of potential growth for the world as it was in the past, because we’re going to be saving more. More growth in the United States is going to come from investment, the world needs to rebalance so that future growth comes from domestic demand in those countries outside the United States.”
2) On financial overhaul: “The House and the Senate are on the verge of passing the most sweeping financial reforms than we’ve considered in generations…reforms that will meet all the G20 principles that we agreed to I think ahead of any other major economy.”
3) Three areas where there needs to be a global consensus for reform: 1) transparency and disclosure in the financial system, 2) derivatives regulation, 3) capital, liquidity, leverage rules.
4) On a transition period for new capital rules: “It is perfectly reasonable to use transition periods to make it easier for countries to adjust to what we believe should be substantially more demanding, more ambitious set of constraints on leverage. That’s responsible policy and I’m perfectly comfortable with us negotiating reasonable transition period to help make people more comfortable that they can live with those new standards.”
5) On countries having different views on global capital standards: “We do come to this from differing starting points, and there will be different challenges in meeting these new standards, but I think we all have an interest in bringing clarity to what the rules of the game will be in the future. I think that will be helpful to the objectives of recovery.”
6) On the effectiveness of global commitment to recovery: “Early last year we came to the G20 with a plan to break the momentum of this financial crisis, restore growth, repair our financial system and agree on a framework for fixing the global financial system. That basic plan has been remarkably effective in restoring growth.”
7) On the global bank levy proposals: “I don’t think we’re on the verge of a global consensus on a bank levy yet. I do think there’s still very broad support in Europe in particular…for putting in place a financial fee on designs very similar to what we’ve proposed in the United States. But there’s not universal support for that across the G20, at least at this stage. And I don’t think that’s going to change in Korea.”
8) On stress testing European banks: “I think the Europeans have laid out a very strong very comprehensive program of policy reforms and financial support to help countries in Europe manage through these tensions and pressures. I think they absolutely have the capacity to meet those commitments. It’s not about the ability. They’ve made it clear they have the political will to provide that financial support. I do think in general as I said on the financial reform priorities that there’s a very good case for trying to bring more transparenyc and disclosure to these markets and the major financial institutions, and I think there’s broad support in Europe for doing that. It reflects a basic reality …uncertainty has a price, and you can reduce uncertainty if you improve transparency and disclosure.”
9) On news about American International Group’s subsidiary deal falling apart: “AIG is now free to pursue a bunch of other options to help maximize the return, reduce any risk of loss to taxpayers. they’ve got a very strong management team, much stronger board in place making incredibly impressive progress frankly in restructuring that entity…putting us in a position where we can, how should I say, maximize the return to taxpayers as a whole.”
10) On global commitment to growth: “On the growth side is it’s important to us of course for countries to stand together and commit to continue to act to reinforce this global recovery to strengthen this global recovery to safeguard and secure this global recovery. Part of that is about making sure we’re putting in place the longer term reforms that will raise growth rates in the future. You see us doing that in the United States now with reforms to education and health care, financial reform,” etc.
Transparência 2:
Leia íntegra traduzida da carta de Barack Obama a Lula sobre acordo com o Irã
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O acordo nuclear entre o Brasil, a Turquia e o Irã se gue, ponto a ponto, todas as solicitações que o presidente Barack Obama havia exposto em carta a seu colega Luiz Inácio Lula da Silva, datada de 20 de abril, apenas três semanas antes, portanto, da viagem de Lula ao Irã, da qual resultou o acordo. A Folha obteve, com ex clusividade, cópia integral da carta, na qual Obama es creve que o objetivo era ofe recer "explicação detalhada" de sua perspectiva "e sugerir um caminho a seguir".
Leia a íntegra traduzida da mensagem:
"Gostaria de agradecê-lo por nossa reunião com o primeiro-ministro Erdogan, da Turquia, durante a Conferência de Cúpula sobre Segurança Nuclear. Dedicamos algum tempo ao Irã, à questão da provisão de combustível nuclear para o Reator de Pesquisa de Teerã (TRR), e à intenção de Turquia e Brasil quanto a trabalhar para encontrar uma solução aceitável. Prometi responder detalhadamente às suas ideias, refleti cuidadosamente sobre a nossa discussão e gostaria de oferecer uma explicação detalhada sobre minha perspectiva e sugerir um caminho para avançarmos.
Concordo com você em que o TRR representa uma oportunidade para abrir caminho a um diálogo mais amplo no que tange a resolver preocupações mais fundamentais da comunidade internacional com respeito ao programa nuclear iraniano em seu todo. Desde o começo, considerei a solicitação iraniana como uma oportunidade clara e tangível de começar a construir confiança mútua e assim criar tempo e espaço para um processo diplomático construtivo. É por isso que os Estados Unidos apoiaram de forma tão vigorosa a proposta apresentada por Mohamed El Baradei, o ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A proposta da AIEA foi preparada de maneira a ser justa e equilibrada, e para permitir que ambos os lados ganhem confiança. Para nós, o acordo iraniano quanto a transferir 1.200 quilos de seu urânio de baixo enriquecimento (LEU) para fora do país reforçaria a confiança e reduziria as tensões regionais, ao reduzir substancialmente os estoques de LEU do Irã. Quero sublinhar que esse elemento é de importância fundamental para os Estados Unidos. Para o Irã, o país receberia o combustível nuclear solicitado para garantir a operação continuada do TRR a fim de produzir os isótopos médicos necessários e, ao usar seu próprio material, os iranianos começariam a demonstrar intenções nucleares pacíficas. Não obstante, o desafio continuado do Irã a cinco resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que ordenam o final de seu programa de enriquecimento de urânio, estávamos preparados para apoiar e facilitar as ações quanto a uma proposta que forneceria combustível nuclear ao Irã usando urânio enriquecido pelo Irã uma demonstração de nossa disposição de trabalhar criativamente na busca de um caminho para a construção de confiança mútua.
No curso das consultas quanto a isso, reconhecemos também o desejo de garantias, da parte do Irã. Como resultado, minha equipe se concentrou em garantir que a proposta da AIEA abarcasse diversas cláusulas, entre as quais uma declaração nacional de apoio pelos Estados Unidos, a fim de enviar um claro sinal do meu governo quanto à nossa disposição de nos tornarmos signatários diretos e até mesmo potencialmente desempenharmos um papel mais direto no processo de produção do combustível; também ressaltamos a importância de um papel central para a Rússia e da custódia plena da AIEA sobre o material nuclear durante todo o processo de produção de combustível. Na prática, a proposta da AIEA oferecia ao Irã garantias e compromissos significativos e substanciais da parte da AIEA, dos Estados Unidos e da Rússia. O dr. El Baradei declarou publicamente no ano passado que os Estados Unidos estariam assumindo a vasta maioria do risco, na proposta da AIEA.
Como discutimos, o Irã parece estar seguindo uma estratégia projetada para criar a impressão de flexibilidade sem que concorde com as ações que poderiam começar a gerar confiança mútua. Observamos os vislumbres de flexibilidade transmitidos pela Irã a você e a outros, enquanto reiterava formalmente uma posição inaceitável à AIEA, por meio dos canais oficiais. O Irã continuou a rejeitar a proposta da AIEA e insistiu em reter em seu território o urânio de baixo enriquecimento até a entrega do combustível nuclear. Essa é a posição que o Irã transmitiu formalmente à AIEA em janeiro e uma vez mais em fevereiro de 2010.
Compreendemos pelo que vocês, a Turquia e outros nos dizem que o Irã continua a propor a retenção do LEU em seu território até que exista uma troca simultânea de LEU por combustível nuclear. Como apontou o general [James] Jones [assessor de Segurança Nacional da Casa Branca] durante o nosso encontro, seria necessário um ano para a produção de qualquer volume de combustível nuclear. Assim, o reforço da confiança que a proposta da AIEA poderia propiciar seria completamente eliminado para os Estados Unidos, e diversos riscos emergiriam. Primeiro, o Irã poderia continuar a ampliar seu estoque de LEU ao longo do período, o que lhes permitiria acumular um estoque de LEU equivalente ao necessário para duas ou três armas nucleares, em prazo de um ano. Segundo, não haveria garantia de que o Irã concordaria com a troca final. Terceiro, a "custódia" da AIEA sobre o LEU no território iraniano não nos ofereceria melhora considerável ante a situação atual, e a AIEA não poderia impedir o Irã de retomar o controle de seu urânio a qualquer momento.
Existe uma solução de compromisso potencialmente importante que já foi oferecida. Em novembro, a AIEA transmitiu ao Irã nossa oferta de permitir que o Irã transfira seus 1,2 mil de LEU a um terceiro país especificamente a Turquia- no início do processo, onde ele seria armazenado durante o processo de produção do combustível como caução de que o Irã receberia de volta o seu urânio caso não viéssemos a entregar o combustível. O Irã jamais deliberou seriamente quanto a essa oferta de "caução" e não ofereceu explicação confiável quanto à sua rejeição. Creio que isso suscite questões reais quanto às intenções nucleares iranianas. Caso o Irã não esteja disposto a aceitar uma oferta que demonstre que seu LEU é para usos pacíficos e civis, eu instaria o Brasil a insistir junto ao Irã quanto à oportunidade representada por essa oferta de manter seu urânio como "caução" na Turquia enquanto o combustível nuclear está sendo produzido.
Ao longo do processo, em lugar de construir confiança o Irã vem solapando a confiança, na forma pela qual abordou essa oportunidade. É por isso que questiono a disposição do Irã para um diálogo de boa fé com o Brasil, e por isso eu o acautelei a respeito em nosso encontro. Para iniciar um processo diplomático construtivo, o Irã precisa transmitir à AIEA um compromisso construtivo quanto ao diálogo por meio de canais oficiais algo que até o momento não fez. Enquanto isso, continuaremos a levar adiante nossa busca de sanções, dentro do cronograma que delineei. Também deixei claro que as portas estão abertas para uma aproximação com o Irã. Como você sabe, o Irã até o momento vem recusando minha oferta de um diálogo abrangente e incondicional.
Aguardo ansiosamente a próxima oportunidade de encontrá-lo e discutir essas questões, levando em conta o desafio que o programa nuclear iraniano representa para a segurança da comunidade internacional, inclusive no Conselho de Segurança da ONU.
Sinceramente,
Barack Obama"
Tradução de Paulo Migliacci
Transparência 3:
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