segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Inteiro Ambiente

Depois de 1970 o termo biotecnologia era utilizado principalmente na indústria de processamento de alimentos e na agroindústria. A partir daquela época, começou a ser usado por instituições científicas do Ocidente em referência a técnicas de laboratório desenvolvidas em pesquisa biológica, tais como processos de DNA recombinante ou cultura de tecidos. Realmente, o termo deveria ser empregado num sentido muito mais amplo para descrever uma completa gama de métodos, tanto antigos quanto modernos, usados para manipular organismos visando atender às exigências humanas. Assim, o termo pode também ser definido como, "a aplicação de conhecimento nativo e/ou científico para o gerenciamento de (partes de) microorganismos, ou de células e tecidos de organismos superiores, de forma que estes forneçam bens e serviços para uso dos seres humanos.

Durante visita ao Centro Tecnológico da Aeronáutica, em junho de 1975, em São José dos Campos, o então presidente General Geisel demonstrou especial interesse nos trabalhos desenvolvidos pelo professor Urbano Ernesto Stumpf sobre a adaptação dos motores para uso da mistura gasolina-álcool e da conversão desses motores para uso exclusivo do álcool. Segundo Stumpf, a impressão que o presidente teve sobre a viabilidade do uso do álcool como combustível foi decisiva para que o governo federal se posicionasse, definitivamente, a favor do Proálcool.

O governo federal instituiu o Proálcool (Decreto nº 76.593, de 14/11/1975), portanto, há mais de três décadas que o Brasil lidera esforços em bio-tecnologia energética, o que permitiu que passássemos com tranquilidade pelas recentes altas do petróleo seguida de crise financeira internacional em 2008.

Efetivamente, a busca por fontes alternativas de energia, a exemplo do etanol no Brasil, não tem, nunca teve e nunca terá nenhuma conotação ambiental, dentro da "morderna" concepção de meio ambiente.

A busca por fontes alternativas de energia está diretamente relacionado à busca do equilíbrio social entre os povos e a não agressão por conta de disputas por fontes energéticas, notadamente o petróleo nas últimas quatro décadas, com isso o inteiro ambiente se beneficia.

Considerando a "amizade incondicional" entre os povos, nós, todos os amigos do planeta que já ratificamos o Protocolo de Kioto, vamos, agora, "colocar no gelo" todos os nossos amigos de países que não ratificaram, ainda, o Protocolo de Kioto, até que o façam, antes da próxima COP15, em dezembro próximo em Copenhage.

Não faremos boicotes comerciais, a exemplo dos impostos ao Brasil e outros países, sobre o mantra "meio ambiente", porque prejudicaríamos nossos amigos, já debilitados pela recente "crise econômica", daí a opção por "coloca-los no gelo", para que concentrem seu foco em conseguir a assinatura do Protocolo de Kioto de seus mandatários, fazendo valer seus anseios, pois, apenas eles podem faze-lo.

Uma vez que os mandatários dos paises retardatários ratifiquem o Protocolo de Kioto, através dos esforços de nossos "amigos no gelo", premissa básica para que o mundo estabelece sustentabilidade social como estratégia governamental, terão feito "a lição de casa" e as amizades serão reestabelecidas com maior, prazer, vigor e solidez que dantes.

A amizade incondicional nunca se rompe. Apenas, quando necessário, "dá um tempo" para que um dos amigos possa fazer a correção de rota e que até então se omitia e que pode ser corrigido em alguns minutos, horas ou em dois meses.

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