Berlusconi autoriza 'expulsão' deciganos de metrópoles
02/06/2008 | 19:53 | AGÊNCIA ESTADOO primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, concedeu aos prefeitos de Roma, Milão eNápoles, as três maiores cidades da Itália, poderes extraordinários para resolver o que chamou de "emergência cigana", segundo o jornal espanhol El Pais. Desde que foi eleito em abril,Berlusconi vem endurecendo a política contra imigrantes, especialmente os romas (ciganos), vistos com desconfiança por muitos italianos. O ministro do Interior, Alfredo Mantovano, chegou acusar os romas de estarem ligados a roubos, assaltos e raptos.
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Sarkozy: 'Luxemburgo poderia acolher ciganos'
Presidente francês reage com ironia às críticas de Bruxelas à deportação de imigrantes, mas acaba isolado após condenação da Alemanha
16 de setembro de 2010 | 0h 00
Andrei Netto CORRESPONDENTE / PARIS - O Estado de S.Paulo
A política de expulsão de ciganos romenos e búlgaros do território francês pelo governo de Nicolas Sarkozy converteu-se ontem em crise política. Um dia depois de a comissária de Justiça da União Europeia, Viviane Reding, que nasceu em Luxemburgo, dizer-se "envergonhada" com as deportações, o presidente da França reagiu com ironia, sugerindo que a executiva acolhesse os imigrantes expulsos.
"Jamais pensei que a Europa seria novamente testemunha desse tipo de situação após a 2.ª Guerra", disse Viviane. Em resposta, Sarkozy ironizou Viviane durante uma reunião com senadores. "Ele disse que não há nada a reprovar (na posição) da França, mas que se os luxemburgueses quiserem recebê-los (os ciganos), não há problema", afirmou o senador Bruno Sido.
A ironia, entretanto, mostrou-se um erro político. No fim da tarde, o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, não escondeu a irritação com o líder francês. "Sarkozy fazer a conexão entre a nacionalidade da comissária e Luxemburgo é algo leviano", afirmou.
Pouco antes, governos como o da Alemanha saíram em defesa do "direito de livre circulação" previsto em tratados europeus. O embaraço diplomático vem crescendo desde julho, quando Sarkozy anunciou que os acampamentos "ilegais" de ciganos romenos e búlgaros seriam fechados e os imigrantes, expulsos.
Desde o primeiro momento, o projeto causou críticas de intelectuais, de ONGs, da ONU e da Comissão Europeia, que, em duas oportunidades, pediu explicações ao Palácio do Eliseu.
Insatisfeita com as justificativas, Viviane convocou a imprensa, na terça-feira, em Bruxelas, para anunciar a abertura de um processo de infração do direito comunitário europeu.
Em termos jurídicos, a medida significa que o Tribunal Europeu de Justiça será acionado para analisar a possibilidade de multar o Estado a francês por discriminação de minorias étnicas. Mesmo que a infração pecuniária tenha efeito econômico pequeno, a repercussão diplomática é grande.
Isolamento francês. Com a declaração do porta-voz do governo da Alemanha, Steffen Seibert, do " apoio incondicional" de seu país ao direito à liberdade de circulação na UE, a França ficou isolada no bloco. Apenas o governo de Silvio Berlusconi, na Itália, manifestou respaldo ao presidente francês, em entrevista ao jornal Le Figaro. O primeiro-ministro italiano já havia iniciado uma política de expulsões similar há dois anos.
Os diferentes véus islâmicos: hijb, niqab, xador e burca
Ter, 14 Set, 04h27
PARIS (AFP) - O Senado francês aprovou, esta terça-feira, a lei que proíbe o uso do véu islâmico integral - burca e niqab - em espaços públicos da França a partir da primavera boreal de 2011.O véu islâmico, que muitas muçulmanas usam para ocultar pelo menos parcialmente o rosto e às vezes também o corpo, se inscreve em tradições que datam antes do próprio Islã.
O uso do véu para mulheres era comum entre os judeus desde tempos imemoriais, segundo a Bíblia, e já existia entre os árabes antes do advento do Islã.
Os diferentes véus islâmicos são os seguintes:
O "hijab"
O "hijab" (o "hijeben", em dialeto magrebino) tem origem na palavra árabe "hajaba", que significa esconder, se ocultar dos olhares, estabelecer distância. Este véu esconde os cabelos, as orelhas e o pescoço, e só deixa visível o rosto.
Promovido pela Irmandade Muçulmana, organização com vínculos políticos com o Islã, costuma ser usado em conjunto com uma túnica ou um casaco impermeável.
Seu uso é disseminado no mundo muçulmano, onde substitui roupas tradicionais que remontam à época romana como o "haik", do norte da África, uma grande peça de lã ou algodão de 5 m por 1,6 m, que disfarça as formas do corpo e esconde o rosto.
O véu também se chama "litham" (esconde nariz) ou "khimar", termo genérico que designa tudo o que cobre a cabeça e que em geral chega até a cintura, como o xale, a echarpe e a mantilha.
A "burca"
Na origem, a "burca" é, em sua origem, o traje tadicional das tribos pashtuns no Afeganistão. Este longo véu, de cor azul ou marrom, cobre completamente a cabeça e o corpo da mulher muçulmana, e tem apenas uma rede sobre os olhos que permitem a ela ter certa visão do mundo exterior.
Há alguns anos a "burca" virou, aos olhos do mundo ocidental, o símbolo do regime talibã no Afeganistão, que tornou seu uso obrigatório.
O "niqab"
O "niqab" é o equivalente árabe da "burca" e se disseminou por influência wahabita. Este grande véu é complementado por um pedaço de tecido, que só deixa os olhos expostos. Algumas mulheres o vestem acompanhado de óculos e luvas.
O "niqab" tem sua origem etimológica na palavra árabe "naqaba", que significa "esburacar", porque buracos no tecido às vezes servem para deixar os olhos livres.
O "xador"
O xador (do persa "chaddar") é uma vestimenta tradicional das mulheres do Irã e cobre seu corpo dos pés à cabeça, sendo usado sobretudo pelas seguidoras do islamismo.
Trata-se de um pedaço de tecido semicircular, aberto na frente, que não costuma ter espaço para as mãos, nem fecho. É preso com as mãos ou com os dentes, ou envolvendo suas extremidades em volta da cintura.
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E para aqueles que reistirem às expulsões?
Ou, oque será dos desafetos políticos?
Diz o ditado: "Não acredito no que escuto e só em metade do que vejo"
Digamos que seja fato na Europa ou no mundo a chenofobia contra os "menos influentes" ou, contra os "influentes" desafetos....
Eu não era nascido nos períodos mais beligerantes da história onde os números de mortos estão na casa dos milhões, por isso vamos nos ater ás mortes no Brasil publicadopelo The 19th annual World Report que pode ter como concorrente apenas as castrofes climáticas anunciadas as quais ainda são vistas com ceticismo por muitos, principalmente porque a "salvação" e "solução" vem do Norte com forte viés em energia nuclear ignorando os avanços em biocombustíveis no Sul.
Ja vimos este filme com o buraco na camada de ozônio onde a solução do problema foi resolvido com up grade nos gases causadores do buraco na camada de ozônio pelas memas 4 ou 5 empresas "do Norte".
Ja vimos este filme com o buraco na camada de ozônio onde a solução do problema foi resolvido com up grade nos gases causadores do buraco na camada de ozônio pelas memas 4 ou 5 empresas "do Norte".
A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch divulgou, nesta quarta-feira (14), o seu relatório anual que traça um panorama das violações dos direitos humanos no mundo. A "crise da segurança pública" - que, , segundo a entidade, afeta especialmente comunidades pobres de grandes cidades e é perpretada pela ação de gangues criminosas e pelo abuso policial - aparece como um dos principais destaques da seção sobre o Brasil.
"Aproximadamente 50 mil homicídios ocorrem a cada ano no Brasil", sublinha a Human Rights Watch. O relatório veio a público no mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que mais de mil palestinos morreram e cinco mil ficaram feridos nos 19 dias de ataques israelenses na Faixa de Gaza. Dez soldados israelenses morreram em combate (cinco por "fogo amigo") e três civis perderam a vida por causa dos foguetes de grupos árabes que atingiram o território de Israel.
Além do problema da violência urbana, as condições dos presídios, a tortura, o trabalho forçado, as ameaças aos povos indígenas e camponeses sem-terra e a impunidade fazem parte do relatório da ONG internacional.
Violência urbana
No Rio de Janeiro, realça a entidade, centenas de comunidades de baixa renda estão sendo ocupadas e controladas por gangues rotineiramente envolvidas com tráfico ilegal de drogas, extorsão e crimes violentos. A violência policial foi definida como "um problema crônico". Dados oficiais repetidos no relatório mostram que a polícia foi responsável, no estado fluminense, por cerca de um em cada cinco mortes intencionais no primeiro semestre de 2008.
"A polícia alega que essas mortes ocorrem nos confrontos com os criminosos, e registram as ocorrências como ´ações de resistência´ - 757 mortes em decorrência de ação policial foram registradas no estado fluminense (uma média de quatro por dia) no período de janeiro a junho de 2008", detalha a ONG de defesa dos direitos humanos, Human Right Watch.
O relatório cita ainda relatórios sobre ataques indiscriminados por parte da polícia do Rio de Janeiro nas chamadas "megaoperações" em favelas e casos de abusos de policiais fora do serviço. De todos os homicídios no estado de Pernambuco, promotores estimam que 70% são cometidos por esquadrões da morte. Acredita-se que policiais façam parte desses grupos.
O caso das milícias, que também conta com alguns policiais fora de serviço, também é lembrado. Numa das favelas do Rio controladas por milícias, um morador e três empregados do diário "O Dia", que trabalhavam na cobertura jornalística das atividades do grupo no local, foram sequestrados e torturados em maio de 2008. As vítimas sofreram agressões, sufocamento, choques elétricos, ameaças de violência sexual e de morte. Por causa da repercussão na mídia, pelo menos dois integrantes da milícia foram presos e aguardam julgamento - incluindo um dos supostos líderes, que é inspetor policial.
Presídios e tortura
"A tortura permanece como um problema sério no Brasil", avalia a ONG. O relatório oficial da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do sistema penitenciário, divulgado em junho de 2008 com base em evidências coletadas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, concluiu que o sistema nacional de detenção está corroído pela "tortura física e psicológica".
Em seis estados - Rondônia, Piauí, Mato Grosso, Ceará, Maranhão e Goiás - "assim como em muitos outros", membros da CPI se depararam com "cicatrizes de torturas" em prisioneiros. A comissão constatou ainda que agressões "são rotina nas prisões brasileiras" e que abusos ocorrem nos centros de internação de adolescentes infratores.
"As condições desumanas, a violência e a superlotação que têm marcado historicamente os centros de detenção brasileiros continuam sendo um dos principais problemas de direitos humanos do país. Atrasos no sistema de Justiça contribuem para a superlotação", completa o documento.
De acordo com as estatísticas oficiais, o número de presos subiu para 440 mil (um crescimento de 40% em cinco anos). Aproximadamente 43% desses presos ainda não foram devidamente julgados. A ONG salienta que o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, solicitou intervenção federal em Rondônia por causa das sucessivas violações de direitos humanos no Presídio Urso Branco, na capital Porto Velho (RO).
Trabalho forçado e violência agrária
A Human Rights Watch frisa que o governo federal brasileiro vem dando passos para erradicar o trabalho forçado desde 1995, com iniciativas como a criação do grupo móvel de fiscalização que monitora as áreas rurais. No entanto, a ONG lembra que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) coletou denúncias referentes a 8,6 mil pessoas submetidas a condições de trabalho forçado em 2007. No mesmo ano, houve 5.974 (o Ministério do Trabalho e Emprego depois corrigiu esse número para 5.999) libertações.
"O governo federal promoveu avanços positivos nos esforços de combate ao trabalho forçado, mas a responsabilização criminal pelo crime de exploração dos trabalhadores continua rara", analisa o relatório.
Povos indígenas e camponeses sem-terra continuam enfrentando ameaças e violências como resultado de conflitos agrários. Nas contas da mesma CPT, 28 pessoas foram assassinadas e 428 foram presas em 2007. Em março de 2008, Welinton da Silva, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi ferido com um tiro na perna durante ocupação da Usina Hidrelétrica de Estreito, na divisa do Maranhão com o Tocantins.
Segundo a ONG, defensores de direitos humanos, particularmente aqueles que trabalham com questões de violência policial e conflitos agrários, ainda sofrem intimidação e violência no Brasil.
Impunidade e direito reprodutivo
"Garantir a responsabilização pela violação de direitos humanos permanece como um grande desafio", atesta o relatório, que menciona o caso de Vitalmiro Bastos de Moura (Bida). O fazendeiro acusado de ser o mandante doassassinato da missionária Dorothy Stang em 2005 foi absolvido por júri popular em maio de 2008. Em outro caso, a investigação criminal com relação à morte do acampado Sétimo Garibaldi foi arquivada formalmente, sem que ninguém fosse responsabilizado pelo crime.
O Brasil continua sem submeter a julgamento os responsáveis pelas atrocidades cometidas durante o período de ditadura militar (1964-1985). Na visão da entidade estrangeira, "a Lei de Anistia de 1979 tem sido interpretada para barrar processos contra agentes do Estado"
O aborto, por sua vez, é legal apenas quando se trata de indicação médica por causa do risco de morte da gestante ou quando a gravidez é resultante de estupro. "Investigações criminais em clínicas de saúde femininas em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul levantaram sérias preocupações com relação á privacidade", adiciona a ONG. No bojo de um processo criminal de 2007 que avança no Mato Grosso do Sul, registros médicos privados de milhares de mulheres - que foram inclusive indiciadas - se tornaram públicos em cumprimento à ordens judiciais.
"Aproximadamente 50 mil homicídios ocorrem a cada ano no Brasil", sublinha a Human Rights Watch. O relatório veio a público no mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que mais de mil palestinos morreram e cinco mil ficaram feridos nos 19 dias de ataques israelenses na Faixa de Gaza. Dez soldados israelenses morreram em combate (cinco por "fogo amigo") e três civis perderam a vida por causa dos foguetes de grupos árabes que atingiram o território de Israel.
Além do problema da violência urbana, as condições dos presídios, a tortura, o trabalho forçado, as ameaças aos povos indígenas e camponeses sem-terra e a impunidade fazem parte do relatório da ONG internacional.
Violência urbana
No Rio de Janeiro, realça a entidade, centenas de comunidades de baixa renda estão sendo ocupadas e controladas por gangues rotineiramente envolvidas com tráfico ilegal de drogas, extorsão e crimes violentos. A violência policial foi definida como "um problema crônico". Dados oficiais repetidos no relatório mostram que a polícia foi responsável, no estado fluminense, por cerca de um em cada cinco mortes intencionais no primeiro semestre de 2008.
"A polícia alega que essas mortes ocorrem nos confrontos com os criminosos, e registram as ocorrências como ´ações de resistência´ - 757 mortes em decorrência de ação policial foram registradas no estado fluminense (uma média de quatro por dia) no período de janeiro a junho de 2008", detalha a ONG de defesa dos direitos humanos, Human Right Watch.
O relatório cita ainda relatórios sobre ataques indiscriminados por parte da polícia do Rio de Janeiro nas chamadas "megaoperações" em favelas e casos de abusos de policiais fora do serviço. De todos os homicídios no estado de Pernambuco, promotores estimam que 70% são cometidos por esquadrões da morte. Acredita-se que policiais façam parte desses grupos.
O caso das milícias, que também conta com alguns policiais fora de serviço, também é lembrado. Numa das favelas do Rio controladas por milícias, um morador e três empregados do diário "O Dia", que trabalhavam na cobertura jornalística das atividades do grupo no local, foram sequestrados e torturados em maio de 2008. As vítimas sofreram agressões, sufocamento, choques elétricos, ameaças de violência sexual e de morte. Por causa da repercussão na mídia, pelo menos dois integrantes da milícia foram presos e aguardam julgamento - incluindo um dos supostos líderes, que é inspetor policial.
Presídios e tortura
"A tortura permanece como um problema sério no Brasil", avalia a ONG. O relatório oficial da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do sistema penitenciário, divulgado em junho de 2008 com base em evidências coletadas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, concluiu que o sistema nacional de detenção está corroído pela "tortura física e psicológica".
Em seis estados - Rondônia, Piauí, Mato Grosso, Ceará, Maranhão e Goiás - "assim como em muitos outros", membros da CPI se depararam com "cicatrizes de torturas" em prisioneiros. A comissão constatou ainda que agressões "são rotina nas prisões brasileiras" e que abusos ocorrem nos centros de internação de adolescentes infratores.
"As condições desumanas, a violência e a superlotação que têm marcado historicamente os centros de detenção brasileiros continuam sendo um dos principais problemas de direitos humanos do país. Atrasos no sistema de Justiça contribuem para a superlotação", completa o documento.
De acordo com as estatísticas oficiais, o número de presos subiu para 440 mil (um crescimento de 40% em cinco anos). Aproximadamente 43% desses presos ainda não foram devidamente julgados. A ONG salienta que o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, solicitou intervenção federal em Rondônia por causa das sucessivas violações de direitos humanos no Presídio Urso Branco, na capital Porto Velho (RO).
Trabalho forçado e violência agrária
A Human Rights Watch frisa que o governo federal brasileiro vem dando passos para erradicar o trabalho forçado desde 1995, com iniciativas como a criação do grupo móvel de fiscalização que monitora as áreas rurais. No entanto, a ONG lembra que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) coletou denúncias referentes a 8,6 mil pessoas submetidas a condições de trabalho forçado em 2007. No mesmo ano, houve 5.974 (o Ministério do Trabalho e Emprego depois corrigiu esse número para 5.999) libertações.
"O governo federal promoveu avanços positivos nos esforços de combate ao trabalho forçado, mas a responsabilização criminal pelo crime de exploração dos trabalhadores continua rara", analisa o relatório.
Povos indígenas e camponeses sem-terra continuam enfrentando ameaças e violências como resultado de conflitos agrários. Nas contas da mesma CPT, 28 pessoas foram assassinadas e 428 foram presas em 2007. Em março de 2008, Welinton da Silva, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi ferido com um tiro na perna durante ocupação da Usina Hidrelétrica de Estreito, na divisa do Maranhão com o Tocantins.
Segundo a ONG, defensores de direitos humanos, particularmente aqueles que trabalham com questões de violência policial e conflitos agrários, ainda sofrem intimidação e violência no Brasil.
Impunidade e direito reprodutivo
"Garantir a responsabilização pela violação de direitos humanos permanece como um grande desafio", atesta o relatório, que menciona o caso de Vitalmiro Bastos de Moura (Bida). O fazendeiro acusado de ser o mandante doassassinato da missionária Dorothy Stang em 2005 foi absolvido por júri popular em maio de 2008. Em outro caso, a investigação criminal com relação à morte do acampado Sétimo Garibaldi foi arquivada formalmente, sem que ninguém fosse responsabilizado pelo crime.
O Brasil continua sem submeter a julgamento os responsáveis pelas atrocidades cometidas durante o período de ditadura militar (1964-1985). Na visão da entidade estrangeira, "a Lei de Anistia de 1979 tem sido interpretada para barrar processos contra agentes do Estado"
O aborto, por sua vez, é legal apenas quando se trata de indicação médica por causa do risco de morte da gestante ou quando a gravidez é resultante de estupro. "Investigações criminais em clínicas de saúde femininas em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul levantaram sérias preocupações com relação á privacidade", adiciona a ONG. No bojo de um processo criminal de 2007 que avança no Mato Grosso do Sul, registros médicos privados de milhares de mulheres - que foram inclusive indiciadas - se tornaram públicos em cumprimento à ordens judiciais.
Os conflitos entre nações eram normalmente iniciados por decisões isoladas de seus dirigentes que pouco ou nada conheciam do "dia a dia" das populações, até porque este ponto não era levado em consideração enquanto que atualmente estamos "todos conectados", uma premissa nova que tende a localizar os conflitos com os "indesejados" fugindo enquanto os "influentes" indesejados tendem a "resistir", sendo forte candidatos ao ao "arrebatamento" direto para as modernas camaras de execução.
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Independentemente da existência ou não dos dos campos de concentração, camaras de gás na Europa para se livrarem das "raças impuras", certamente as tecnologias recentes e de uso maciço baseado em incineração de lixo, podem perfeitamente serem usadas para o "arrebatamento" dos "impuros", "infiéis", "inferiores" e todo tipo de "in", quando o que prevalecer nos postos com poder de decisão forem os "out".
A julgar pelo The 19th annual World Report, o ocorrido na França e Italia com os ciganos a Democracia no Brasil e no mundo nunca ocorreu, de sorte que quando os conflitos de larga escala diminuirem, os conflitos "internos" sofrerão incremento significativo.
Os modernos incineradores e o "Arrebatamento":
Shopping Center ou Incinerador?
Se o holocausto ocorreu ou não, a julgar pelas recentes decisões de líderes na Europa e não havendo nenhuma correção de rota, teremos 1.
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