Mesmo com a polarização entre os do contra ou os pró-Kioto e a ausência de uma canetada global orientada por concesso na implementação da solução, ao menos, temos um viés comum:
A conta do upgrade no modelo de produção e de serviços no planeta e que se expande pelo universo com os cacarecos e sucata espacial é de US$ 45 tri entre 2010 e 2050.
Hoje, para cada watt de energia elétrica usado por computadores pessoais ou servidores state of art que movimentam US$120 tri diariamente ou que armazenam as reservas brasileiras em dólar, 99,999% da energia é perdida na forma de calor e, apenas 0,001% desta energia vira processamento/trabalho.
Este fato é significativamente importante nos países altamente dependentes de fontes de energia elétrica de base fóssil para manter seus servidores em funcionamento e os sistemas de refrigeração obsoletos para retirarem este calor, principalmente quando o custo do petróleo dobra de valor como ocorreu em 2008.
Toda riqueza global tangível, em algum momento sofre alguma securitização convertendo-se em ativos intangíveis. Propriedades, veículos, ouro e etc viram bits, a linguagem dos computadores e da sociedade baseada em informação e conhecimento. Os tais zeros e uns.
A linguagem dos bits converte tudo em 0 ou 1 numa velocidade de 60 vezes por segundo. O mesmo acontece com o sistema financeiro global e a riqueza dos países que sofre abalos significativos quando a velocidade dos bits é inferior á 60 HZ fazendo com que a "percepção do crédito" é mais zeros que uns.
Esta percepção de zeros e uns já existia antes dos computadores, com a diferença que a velocidade era reduzida manualmente, ou, analógicamente para usar o termo técnico correto.
Embora não tenham (ainda) ratificado o KIOTO15, uma alusão à sobre vida AD-infinitum do PK pela ausência de outro Protocolo mais robusto, os EUA, como membro do anexo 1, serão os maiores beneficiário quando o ratificarem embora a sinalização seja o contrário, mas considerando que as opiniões posições de chefes de estado tem mudado recentemente na velocidade dos bits, podemos esperar tudo o que queremos e não apenas o que nos contraria.
O ex-presidente J W Bush tentou explicou o aquecimento global e o protocolo de Kioto, para justificar a não ratificação do PK.
O mundo espera ansiosamente a justificativa de Obama para não/ou ratifica-lo, ao contrário de seu antecessor e com uma justificativa plausível, preferencialmente logo após a KIOTO15.
Já foi o tempo em que todos os negócios globais passavam pela intermediação dos EUA. Esta prerrogativa ainda é valida, embora em menor escala, e, ao converterem-se no principal imã de atracão da riqueza global, e gradativamente perder esta posição para outras nações, os EUA e os outros retardatários começam a perceber que, ao se comprometerem com a redução das emissões, via PK primeiramente, não serão eles, os país signatários do PK que financiarão tal empreitada, mas, o mundo e, este já acumulou riqueza de tal maneira que os US$14 tri em PIB norte-americano, embora respeitável, são desprezível frente aos fluxos de capital ou riqueza global acumulada antes dos EUA serem inaugurados.
Ninguém é maluco de investir à juros negativos nos EUA, mas, ao fazê-lo, alimentam dois coelhos com uma cenoura só:
Fazem jus à credibilidade que o "porto seguro" proporciona (sem nos esquecermos "porto seguro" também vira zero e um) e os melhores retornos ao capital proporcionados por aplicações ponte em outros países como Brasil ou China.
O consumidor médio norte-americano não sabe que abastece seu veículo com etanol brasileiro e nem é avisado pelo vendedor de uma Apple Store que seus i-phones não são produzidos dentro de uma cadeia de produção com manufatura reversa. O mesmo para os i-Phones genéricos, ambos produzidos gerando emissões não controladas.
Embora tenham terceirizado/quarteirizado sua base industrial, ao ratificarem o PK15 ou KIOTO15 e se comprometerem em reduzir suas emissões em 5,2%, tendo como base o ano de 1990, o mínimo que os EUA obterão é 10% à taxas de intermediação do fluxo de capital para reduções "reais" via CCS, etanol e etc, localmente, bem como além fronteiras em suas plantas produtivas, pois o capital necessário passará pelos EUA.
US$4,5 tri para começar. Bem mais que os lucros no Iraque ou de outro modos operandis futuro em outras regiões com geologia parecida.
Já faz tempo que o dólar e outras moedas eram lastreadas em ouro, este também conversível em 0s e1s. Agora, o lastro da moda das moedas é a fé:
"In God We Trust" ou "Deus seja louvado" no Brasil.
A julgar pelos recentes acontecimentos na economia global, Deus também foi digitalizado e virou zero ou um,mesmo assim, precisamos encontrar uma forma de contornar o principal e mais fácil problema para implementar o up-grade:
Custos:
US$45 tri pode ser muito, ou, muito pouco em função do prisma do observador:
O foco deve desviado do custo (o débito de carbono - valor para capturar uma tonelada de carbono ou outros gases GGEs via as novas tecnologias) para o valor da venda: O crédito de carbono.
Em 2007 e 2008 o prefeito Gilberto Kassab realizou dois leilões de CC e levantou mais que o investimento feito em anos anteriores no projeto de geração de energia no antigo aterro sanitário Bandeirante, agora bio-termélétrica.
Com a inauguração da nova bio-termelétrica São João, o prefeito está devendo mais dois leilões em 2009.
Caso o faça via balcão e "muquiado", a ex-prefeita e ex-ministra de Minas e Energia não serão lembradas pela inovação no Bandeirantes e inaugurada por elas em em 2003, mas, pior que isto, os CC continuarão à preços de banana se negociados no balcão diretamente com um banco.
O custo de captura de uma tonelada de CO2, na Shell, é de € 80 a € 100, segundo Graeme Sweeney, vice-presidente executivo da Shell que preside a Zero Emissions Platform (ZEP), um grupo de apoio à CCS que inclui empresas, cientistas e organizações não governamentais.
"O maior desafio diante da CCS não é tanto técnico, mas de percepção", disse Eric Drosin, porta-voz da ZEP, um grupo defensor da CCS. "Apesar da existência e da utilização de vários elementos da CAC há décadas, a tecnologia é praticamente desconhecida entre o publico geral."
[Qual o custo estimado dessa tecnologia no Brasil?
O custo da aplicação da tecnologia conhecida como CCGS-Captura e Armazenamento Geológico de CO2 no desenvolvimento do Pólo Pré-sal da Bacia de Santos está relacionado com os custos adicionais que terão que ser feitos para introduzir nas unidades de produção facilidades para separar o CO2 dos gases produzidos, transportar este CO2, comprimir e reinjetá-lo no próprio reservatório de onde ele foi produzido ou em aquíferos ou cavernas salinos encontrados a grandes profundidades e implantar um sistema de monitoramento que garanta que este CO2 ficará armazenado nestes locais. No momento atual de desenvolvimento, quando os estudos estão em fase ainda muito preliminar é difícil fazer estimativas de custos para aplicação uma determinada tecnologia no desenvolvimento do Pólo Pré-sal da Bacia de Santos
Resposta da Petrobrás à Folha.]
[O problema é mais financeiro do que tecnológico. O CO2 já é injetado na terra há décadas. Inicialmente, isso era feito para ajudar a extrair petróleo. O CO2 entra no reservatório, aumenta a pressão e faz o óleo subir. Na semana passada, uma usina a carvão nos Estados Unidos começou a produzir energia elétrica "limpa" a partir do carvão utilizando CCS. Já se sabe como fazer.
Mas não se sabe como pagar. "O grande desafio é custo. Especialmente na primeira etapa, quando ocorre a separação do CO2 nas fontes. A concentração de nitrogênio [na mistura de gases emitidos pelas usinas] é muito alta. Só algo entre 4% e 15% é CO2, esse processo ainda é muito caro", diz Rafael Bianchini, sócio da Climate Consulting.]
Para piorar, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, criou a taxa carbono que a partir de 2010 o país vai aplicar ao consumo de petróleo, gás e carvão, como parte do plano para combater o aquecimento global, sobre a base de 17 euros a tonelada de CO2 enquanto que o valor do CC está próximo deste valor e sub-valorizado.
O preço do CC deve funcionar como um Câmbio Carbono Fixo/Flutuante, determinando um valor mínimo com base no custo da captura da ton de CO2 nos países que se desenvolveram à base de emissões descontroladas, e, à medida que a produção e desenvolvimento migra para países verdes, fundamental que o custo de captura destes países seja transportado para o valor do CC nos países em industrialização, uma vez que os custos de captura tendem a ser menores nos países verdes, até porque no caso do Brasil. CCS é usado à décadas.
Esta é uma forma de diluir de forma pragmática a polêmica responsabilidade histórica e tal responsabilidade será gradativamente zerada com a implantação de tecnologias de produção/serviços sustentáveis.
Do contrário, teremos as velhas formulas que não funcionam:
A taxa de carbono:
Não é necessário ser um phd para criar o imposto do carbono. Qualquer estúpido pode fazê-lo.
Mas, certamente é necessário mais que PHD para, numa canetada coletiva, estabelecer o preço mínimo do CC com base no custo de capturar uma ton via CCS onde ela é mais cara.
[A dez anos atrás, a América Latina estava desvalorizada. Terrenos, campos, edifícios, maquinaria, propriedade intelectual, marcas e o espectro eletromagnético da região tinham um preço menor que o justificado por sua produtividade. Esses mesmos ativos, se estivessem na Europa ou nos Estados Unidos, custariam muito mais; em alguns casos, até 10 vezes mais.
Na maioria dos países, o valor de mercado do acervo de capital é de duas a cinco vezes o PIB do país. Nos países com recursos minerais, petróleo ou grandes bosques, o valor pode ser ainda muito maior. Suponhamos que, num período curto, o valor de mercado do acervo de capital de um país aumente duas a três vezes mais que o PIB. O aumento do valor dos ativos seria um faturamento igual ao PIB de um ano. Tal faturamento iria para os donos dos ativos, que estariam rapidamente mais ricos do que antes. Seus gastos aumentariam e também poderiam investir na melhoria de seus ativos. Os aumentos em gastos e investimento poderiam levar a um círculo virtuoso de crescimento do PIB e a aumentos adicionais no valor de mercado dos ativos do país.
Como aumentar o valor do acervo de capital de um país e dos créditos de carbono sem recorrer à canetada?
Não é preciso uma massiva onda de compras para aumentar os preços de mercado. Na realidade, bastam apenas algumas transações a preços mais altos para subir os preços, que são determinados pelo comprador marginal. Os preços dos ativos na América Latina são baixos por duas razões fáceis de remediar:
1) A maioria dos grandes ativos, incluindo fazendas e empresas familiares, tem apenas um dono que também é o administrador. Um comprador tem que comprar o ativo completo, além de administrá-lo. Se estes grandes ativos estivessem organizados como corporações, com milhões de ações e gestão profissional, o número de potenciais compradores seria maior porque cada comprador poderia adquirir só uma pequena fração de tudo e não teria de administrar o ativo. Quanto mais compradores potenciais para um ativo, maior seu preço. Além disso, quando os acionistas são independentes dos gerentes, pressionam por um bom desempenho e demandam faturamentos adequados. Portanto, securitizar os ativos incorpora responsabilidade e põe fim ao ócio e ao mau desempenho.
2) A maioria das companhias latino-americanas tem pouco acesso a capital e, quando conseguem, o financiamento tende a ser em forma de dívida ? geralmente a curto prazo e bastante alta ? e não de ações. Assim, a estrutura de madurez de seus ativos não se iguala à de seus passivos. As principais razões desta incapacidade cronica de afinar sua estrutura financeira são o risco-país e uma intermediação incompleta do risco e o amadurecimento. Os prêmios pelo risco-país devem ser altos, pelo perigo de contágio. Mas não se deve condenar todas as empresas da América Latina aos altos custos de capital. Os emissores podem sortear parte da penalidade pelo risco-país desenhando estruturas de dívida que protejam os fluxos de caixa dos contágios e possam despedir-se de outra parte do risco-país usando seguros internacionais. As companhias de seguros não devem temer o contágio, assim como os investidores de portfólio, conseqüentemente, não devem cobrar tanto para enfrentar esse risco.
Conseguir aumentar o valor dos ativos de um país não é impossível. Inclusive o Chile, que tem a melhor qualificação de risco e o sistema financeiro mais bem sucedido da região, poderia aumentar o valor de seus ativos significativamente sem fazer muito esforço. Uma jogada que vale a pena, pelo aumento da riqueza que significa.
"El Valor Escondido de América Latina," in América Economía, July 2001.
John C. Edmunds ]
Já os créditos de carbono estão com preços de banana porque parte significativa são negociados no balcão, quando, a exemplo de ações, devem ser leiloados no mercado aberto.
Formalmente e atualmente os EUA estão fora do KIOTO15 mas...
---------- Forwarded message ----------
From: sobrinho &mailto:lt%3Bsobrinhosj@....m>
Date: 2009/12/10
Subject: COP15 - Press Briefing December 9 - Todd Stern
Hello U. S. Team
Soon, surely, the green countries require counterpart socio-environmental, like ratify (already signed) the Kyoto Protocol as soon as possible.
This is really possible, since the U.S. had no goals and now has.
Paradigm shift / route running in record time for Barack Obama.
This counterpart socio-environmental (as required by the World Bank to invest in the green), since the green countries finance the domestic and foreign policy of the U.S..
Bush claimed, erroneously, and that Kyoto would harm the U.S. economy, to then fall in love with Brazilian Ethanol and formalize the triangulation of supply for the Americas in the Caribbean or Europe for Africa.
Now, the U.S. did not ratify the Kyoto Protocol in 2009 will harm the economy and U.S. society.
It is unwise to ignore the world when the funds for U.S. military force comes from green countries not aligned with the socio-environmental policy is not sustainable in the USA. It is possible that lacks ammunition and food in Iran.
Good luck USA.
tof2009.pdf
Press Briefing December 9Todd Stern
Special Envoy for Climate Change
Head of the United States Delegation
UN Climate Change Negotiations
Copenhagen, Denmark
December 9, 2009
QUESTION: Could there be circumstances under which you would agree to an agreement based on the Kyoto Protocol? Could you outline any circumstances under which this might happen?
MR. STERN: We are certainly not going to become part of the Kyoto Protocol. We are not going to become part of the Kyoto Protocol, so that's not on the table and I think that there are – you know, it depends what you mean exactly by an agreement - if you mean basically taking the Kyoto Protocol and putting a new title on it, we're not going to do that either. But you might – there may be provisions, there might be elements of the Kyoto Protocol that in effect are similar to what's being discussed in the context of the so-called LCA track. So I wouldn't rule that out, but we're not going to Kyoto, and we're not going to do something that's Kyoto with another name.
QUESTION: By way of following up on that a little bit. There are key mechanisms and concepts enshrined in the Kyoto Protocol that have always been presumed to be the kind of thing that could be expanded and made more ambitious as a way to make an efficient, global agreement. Trading of some kind. So when you say what you just said, are you saying that it's possible there still could be some mechanism of that sort?
MR. STERN: Sure. Yes. I mean, I think there are certainly elements of Kyoto – like you said, trading, offsets and things like
that that at least in some form would be part of an ongoing agreement.
À medida que os EUA e outros países exportaram seus processo produtivos poluidores para países verdes, os parceiros querem o comprometimento e alinhamento com os protocolos da sustentabilidade dentro e fora dos países exportadores de fábricas.Caso os EUA não compreendam esta demanda natural, e com os fluxo de capitais para o seu financiamento baseado nestes parceiros, pode haver conflitos administrados com ódio tranquilo o que certamente não é exemplo de pragmatismo para ambos os lados.
http://www.treas.gov/tic/mfh.txt
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