Nº. 48
An assessment of financial sector rescue programmes
Fabio Panetta, Thomas Faeh, Giuseppe Grande, Corrinne Ho,
Michael King, Aviram Levy, Federico M Signoretti, Marco Taboga
and Andrea Zaghini
Monetary and Economic Department
July 2009
July 2009
JEL classification: E58, E65, G14, G18, G21, G28, G32, G34
http://www.bis.org/publ/bppdf/bispap48.pdf
No atual estágio democrático, podemos tecer várias interpretações do mesmo estudo:
Versão do jornal Valor Econômico:
Assis Moreira - 13/Agosto/2009
No atual estágio democrático, podemos tecer várias interpretações do mesmo estudo:
Versão do jornal Valor Econômico:
Assis Moreira - 13/Agosto/2009
O valor total de recursos comprometidos pelos governos de 11 países desenvolvidos para salvar seus bancos da falência e restaurar o crédito chega a US$ 7 trilhões ou 18,8% do Produto Interno Bruto (PIB), revela o Banco de Compensações Internacionais (BIS). Os programas de socorro subsidiam de fato instituições grandes e complexas, que justamente estiveram na origem da crise global e que parecem menos inclinadas a usar os fundos levantados para aumentar os créditos para a economia real, diz o estudo feito pelo BIS e pelo Banco da Itália.
Espécie de banco dos bancos centrais, o BIS alerta que as intervenções governamentais podem não ter sido suficientes, pelo menos até agora, para deflagrar um "círculo virtuoso" para os bancos, como reforçar mutuamente o aumento de capital e captação de um lado e dos créditos e lucros de outro. A instituição da Basiléia nota que, entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, a parte dos fundos dos bancos fornecidas ou garantidas pelos governos reduziu fortemente, mas que isso pode ser "transitório" e alerta que a maioria dos bancos "continua a depender de fundos governamentais".
Até agora, do total comprometido pelos governos, os dispêndios com injeção de capital, compra ou garantia de bônus emitidos pelos bancos e com limpeza de "ativos tóxicos" alcançaram US$ 2,8 trilhões, ou 7,6% do PIB, nos Estados Unidos, Alemanha, Japão, Austrália, Canadá, França, Itália, Holanda, Suíça, Espanha e Reino Unido.
O tamanho da intervenção foi mais alta no Reino Unido e na Holanda, com os dispêndios já feitos chegando a 44,1% e 16,6% do PIB, respectivamente, onde o sistema bancário é grande em relação à economia real e dominado por grandes instituições que foram afetadas severamente pela crise. A ajuda foi menor em países como Japão (0,1% do PIB) e na Itália (O,6%), onde os bancos são mais concentrados na atividade tradicional de crédito e foram menos atingidos.
O BIS avalia que, no geral, os pacotes de socorro contribuíram para reduzir o risco de falência dos bancos, para benefício dos credores (detentores de bônus e depositantes) e para vendedores de produtos CDS ("credit default swaps", instrumento financeiro utilizado por participantes no mercado de renda fixa para especular ou fazer "hedging" contra o risco de uma empresa deixar de pagar sua dívida). Quanto às emissões de bancos garantidas pelos governos, a instituição da Basiléia aponta efeitos "indesejáveis e distorções". Foram feitas 900 bônus por 140 bancos, totalizando US$ 988 bilhões, para refinanciar débitos que venciam.
Só que os bônus garantidos foram emitidos às expensas de emissões não garantidas. E, sobretudo, a maior parte das emissões ocorreu por parte de grandes bancos, que tiveram de fazer enormes volumes de depreciações ("writedowns"). Para o BIS, isso ilustra subsídios na prática para grandes bancos que provocaram a crise financeira global. Além disso, os bônus garantidos não estimaram os empréstimos para a economia real, ajudando apenas no crédito para outros bancos.
Nesse cenário, o BIS conclui que os empréstimos para empresas e consumidores nos EUA e na Europa continuam baixos. Bancos americanos aumentaram o spread e reduziram a duração das linhas de crédito. Na zona euro, as exigências para empréstimos também aumentaram, o valor e linhas de crédito para empresas diminuíram. "De fato, as condições dos crédito bancários continuam apertadas", diz o BIS. A instituição sugere que os governos comecem a elaborar uma estratégia de saída dos bilionários programas de socorro. Inclusive para evitar que bancos e outras instituições financeiras venham a conceber suas futuras estratégias com a idéia de que vão continuar a se beneficiar de ajuda governamental por mais tempo, à custa de seus concorrentes.
O BIS alerta que as condições do desmantelamento das medidas de socorro terão conseqüências para os bancos. E para o sucesso da estratégia de saída, um elemento central é a retomada do mercado para securitização, que representou fonte "muito importante" de fundos para os bancos até que secassem por causa da crise.
Versão Trainsppotting:
No Brasil, o setor sucroenergético, emprega hoje mais de 840 mil pessoas, envolve 70 mil fornecedores e movimenta R$ 45 bilhões de faturamento bruto por ano. O uso crescente de novas tecnologias nos processos de plantio, colheita e fabricação do etanol e do açúcar, assim como o desenvolvimento de bioprodutos que ampliam a produtividade e reduzem a emissão de gases de efeito estufa, prometem mudar completamente o cenário do setor e promover ainda mais desenvolvimento de forma sustentável.
Muito?
Depende do observador, como diria a Mecânica Quântica.
Observador 1:
Os programas de socorro subsidiam de fato instituições grandes e complexas, que justamente estiveram na origem da crise global e que parecem menos inclinadas a usar os fundos levantados para aumentar os créditos para a economia real, diz o estudo feito pelo BIS e pelo Banco da Itália.
Estas mesmas instituições estão sediadas nos Estados Unidos, Alemanha, Japão, Austrália, Canadá, França, Itália, Holanda, Suíça, Espanha e Reino Unido e segue o perfil bélico destes países do Ocidente com cidadãos de férias Oriente.
Estados Unidos: 250.000 soldados (invasão) - Iraque -128, 000 atuais (7 / 09)
Austrália: 2.000 soldados - Iraque (retirado 7 / 09)
Reino Unido: 45.000 soldados - Iraque(retirado 7 / 09)
Japão: 600 soldados - Iraque (implantado 1/04-withdrawn 12/08)
Itália: 3.200 soldados (pico implantado 7/03-withdrawn 11/06)
Holanda: 1.345 soldados (implantado 7/03-withdrawn 3 / 05)
Espanha: 1.300 soldados (implantado 4/03-withdrawn 4 / 04)
Canadá: 2000 soldados - Afeganistão
França: 2800 soldados - Afeganistão
Alemanha: 4200 soldados - Afeganistão
Suíça: Braço financeiro
Observador 2:
Toda transferência de renda dos contribuintes dos países citados pelo observadsor 1 são para sustentar os atuais esforços bélicos diretamente e influenciando bancos centrais de outros países, operacionalmente autônomos, a comprarem títulos destes governos.
ONU, organismo internacional instituído com o propósito de manter a paz e a cooperação entre as nações, criada a 24 de Outubro de 1945 e sediada em Nova Iorque.
Desde sua fundação já ocorreram 65 guerras. Com base nas estatísticas e força do hábito, provavelmente Irã e Venezuela serão os próximos alvos, já que estamos falando de 137,6 bilhões de barris de petróleo no Irã, pouco menos que as reservas Iraquianas de 115 bilhões de barris, motivo do último stress nos global, mas, pouco quando comparado aos 1,3 trilhões de barris em reservas globais. Algo como US$89,9 tri, pouco acima de toda riqueza global de US$60 tri gerada por ano na economia real/social, porém, desprezíveis quando é necessário remunerar com juros os mais de US$700 tri em riqueza de PIBs acumulado nos últimos 48 anos uma vez que parte desta riqueza viram derivativos superiores à US$500 tri, totalmente descolados da economia real/social, pois esta não pode remunerar tal liquidez, ou seja, pagar o tributo pela posse do capital.
De novo a mecânica quântica:
Temos infinitos universos paralelos e infinitas economias paralelas.
Nestas economias paralelas vigoram regras, porém, não conectadas à economia real/social e esta não se beneficia dos proventos destas economias virtuais onde a mode principal não são as necessidades humanas, se não o ego superhumano.
Estamos na moderna idade média com os regentes das economias paralelas com status de deuses?
Pouco capital exige pouco remuneração.
Muito capital exige muita remuneração.
Este é o novo paradigma tragicomiconômico.
Os sintomas e reflexos destas economias desproporcionais são manifestas nas economias reais/sociuais, por um detalhe:
Ocorrem transferências direta de renda dos contribuintes da economia real/social na forma de crises financeiras globais programadas/previsíveis em um cenário onde as prerrogativas do jogo fluem respeitando as regras criadas e mantidas pelos bancos centrais autônomos/privados, fruto da classe profissional dominante, os economistas.
O ciclo do pensamento dominante chegou ao fim.
Antes deles, os engenheiros de produção mandavam no mundo quando o foco era atender a demanda por produtos sem qualidade. Depois vieram os engenheiro da qualidade, logo, substituídos pelos marketeiros, que, de todo jeito tentavam provar que o carro amarelo da GM era melhor que o carro amarelo da Ford.
Até que, na década de 70, Israel (braço ocidental no oriente) e países árabes tiveram um bate-boca acalorado por petróleo fazendo os custos globais virarem manchete dos jornais.
Muito?
Depende do observador, como diria a Mecânica Quântica.
Observador 1:
Os programas de socorro subsidiam de fato instituições grandes e complexas, que justamente estiveram na origem da crise global e que parecem menos inclinadas a usar os fundos levantados para aumentar os créditos para a economia real, diz o estudo feito pelo BIS e pelo Banco da Itália.
Estas mesmas instituições estão sediadas nos Estados Unidos, Alemanha, Japão, Austrália, Canadá, França, Itália, Holanda, Suíça, Espanha e Reino Unido e segue o perfil bélico destes países do Ocidente com cidadãos de férias Oriente.
Estados Unidos: 250.000 soldados (invasão) - Iraque -128, 000 atuais (7 / 09)
Austrália: 2.000 soldados - Iraque (retirado 7 / 09)
Reino Unido: 45.000 soldados - Iraque(retirado 7 / 09)
Japão: 600 soldados - Iraque (implantado 1/04-withdrawn 12/08)
Itália: 3.200 soldados (pico implantado 7/03-withdrawn 11/06)
Holanda: 1.345 soldados (implantado 7/03-withdrawn 3 / 05)
Espanha: 1.300 soldados (implantado 4/03-withdrawn 4 / 04)
Canadá: 2000 soldados - Afeganistão
França: 2800 soldados - Afeganistão
Alemanha: 4200 soldados - Afeganistão
Suíça: Braço financeiro
Observador 2:
Toda transferência de renda dos contribuintes dos países citados pelo observadsor 1 são para sustentar os atuais esforços bélicos diretamente e influenciando bancos centrais de outros países, operacionalmente autônomos, a comprarem títulos destes governos.
ONU, organismo internacional instituído com o propósito de manter a paz e a cooperação entre as nações, criada a 24 de Outubro de 1945 e sediada em Nova Iorque.
Desde sua fundação já ocorreram 65 guerras. Com base nas estatísticas e força do hábito, provavelmente Irã e Venezuela serão os próximos alvos, já que estamos falando de 137,6 bilhões de barris de petróleo no Irã, pouco menos que as reservas Iraquianas de 115 bilhões de barris, motivo do último stress nos global, mas, pouco quando comparado aos 1,3 trilhões de barris em reservas globais. Algo como US$89,9 tri, pouco acima de toda riqueza global de US$60 tri gerada por ano na economia real/social, porém, desprezíveis quando é necessário remunerar com juros os mais de US$700 tri em riqueza de PIBs acumulado nos últimos 48 anos uma vez que parte desta riqueza viram derivativos superiores à US$500 tri, totalmente descolados da economia real/social, pois esta não pode remunerar tal liquidez, ou seja, pagar o tributo pela posse do capital.
De novo a mecânica quântica:
Temos infinitos universos paralelos e infinitas economias paralelas.
Nestas economias paralelas vigoram regras, porém, não conectadas à economia real/social e esta não se beneficia dos proventos destas economias virtuais onde a mode principal não são as necessidades humanas, se não o ego superhumano.
Estamos na moderna idade média com os regentes das economias paralelas com status de deuses?
Pouco capital exige pouco remuneração.
Muito capital exige muita remuneração.
Este é o novo paradigma tragicomiconômico.
Os sintomas e reflexos destas economias desproporcionais são manifestas nas economias reais/sociuais, por um detalhe:
Ocorrem transferências direta de renda dos contribuintes da economia real/social na forma de crises financeiras globais programadas/previsíveis em um cenário onde as prerrogativas do jogo fluem respeitando as regras criadas e mantidas pelos bancos centrais autônomos/privados, fruto da classe profissional dominante, os economistas.
O ciclo do pensamento dominante chegou ao fim.
Antes deles, os engenheiros de produção mandavam no mundo quando o foco era atender a demanda por produtos sem qualidade. Depois vieram os engenheiro da qualidade, logo, substituídos pelos marketeiros, que, de todo jeito tentavam provar que o carro amarelo da GM era melhor que o carro amarelo da Ford.
Até que, na década de 70, Israel (braço ocidental no oriente) e países árabes tiveram um bate-boca acalorado por petróleo fazendo os custos globais virarem manchete dos jornais.
Bastou isso para os economistas assumirem o controle do mundo por mais de três décadas.
Finalmente os eco-chatos conseguiram estabelecer sustentabilidade como estratégia público/privado desbancando os economistas, relegados agora, à simples mortais, como são os engenheiros de produção, os doutores da qualidade, os marketeiros e, finalmente, os banqueiros.
E o ponto de inflexão?
E o ponto de inflexão?
Os economistas se tornaram economicamente inviáveis.
Observador 2.1:
O etanol viveu o auge da estagnação no Brasil entre 1986 e 1995, quando o cenário internacional do mercado petrolífero é alterado. Os preços do barril de óleo bruto caíram de um patamar de US$ 30 a 40 para um nível de US$ 12 a 20. Esse novo período, denominado “contra-choque do petróleo”, colocou em xeque os programas de substituição de hidrocarbonetos fósseis e de uso eficiente da energia em todo o mundo. Na política energética brasileira, seus efeitos foram sentidos a partir de 1988, coincidindo com um período de escassez de recursos públicos para subsidiar os programas de estímulo aos energéticos alternativos, resultando num sensível decréscimo no volume de investimentos nos projetos de produção interna de energia.
A oferta de álcool não pôde acompanhar o crescimento descompassado da demanda, com as vendas de carro a álcool atingindo níveis superiores a 95,8% das vendas totais de veículos de ciclo Otto para o mercado interno em 1985, muito parecido com os 90% de carros flex fuel atuais e com mais de 75% dos usuários optando por etanol, seja por lógica (ainda) econômica ou ambiental, uma vez que o etanol é uma fonte infinita de energia, diferentemente das usinas elétricas movidas a carvão, mas que ganharam sobrevida pelos próximos 70 anos ou das refinarias de petróleo neutralizando suas emissões com os uso CCS para captura de CO2 e uso em geladeiras no lugar de HC e CFCs, refrigerantes, breja, estufas, extintores de incêndio ou simplesmente devolver o CO2 excedente para aqüíferos salinos e reservatórios de óleo e gás, estas, as tecnologias comerciais mais recentes e que coexistirão com o etanol e outras fontes energéticas renováveis e em operação na refinaria da Shell em Nederland Chemie BV - Pernis, ou no projeto Vattenfall na Schwarze Pumpe Oxyfiring., planta de geração de energia a carvão.
Fontes de energia renováveis nunca foram economicamente viáveis, considerando o excesso de liquidez corrente e o peso econômico dos hidrocarbonetos.Basta comparar o valor movimentado pelos dois mercados.
O sucesso de fontes de energias renováveis sempre foi diretamente dependente dos altos preços do petróleo e a descoberta do pré-sal chegou a dar frio na espinha de alguns.
Não, felizmente não é mais assim.
De fato, mantido o viés fóssil, teríamos outra estagnação do Pro-etanol. Embora o setor passe por consolidação com alguma usinas com dificuldades financeiras, a exemplo do setor de proteína animal, isso não é ruim do ponto de vista de novos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), no âmbito do PK.
Não, felizmente não é mais assim.
De fato, mantido o viés fóssil, teríamos outra estagnação do Pro-etanol. Embora o setor passe por consolidação com alguma usinas com dificuldades financeiras, a exemplo do setor de proteína animal, isso não é ruim do ponto de vista de novos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), no âmbito do PK.
Para viabilizar um projeto MDL a premíssa básica é que o projeto em questão não seja economicamente viável!
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Em tese e na prática qualquer projeto de etanol é inviável economicamente como citado, ou pelas históricas dívidas e subsídios ao etanol, briga com os usineiros pioneiros, portanto, a matéria prima etanol, e não apenas a geração e co-geração energética, a exemplo da energia proveniente da biomassa, deve ser contabilizado na geração de créditos de carbono.
Em tempos consolidação, falta uma trading brasileira com alcance global considerando os 26,68 bilhões de litros de etanol produzidos em 2009 e que certamente suplanta a comercialização de uma trading global típica que movimenta US$ 8 bilhões, pois o Lula business-man já costurou o fornecimento político de etanol à UE e Américas via África e Caribe, faltando uma trading para escoar o produto em larga escala.
Por tutais!
Esses romanos são uns neuróticos!
Em 1987 foi criado o plano Bresser com algumas prerrogativas gersonianas a exemplo dos planos Collor, Bresser e verão, muito parecido com a tecnologia financeira aplicada para recuperação da economia global no pós-Lehman Brothers Holdings Inc.
Em maio daquele ano, 12 mil pessoas, só no RJ, procuraram a Justiça Federal para moverem ação contra a União para reaverem o desfalque financeiro pois o governo estabeleceu o dia 31 daquele mês, como prazo final para reaverem as perdas contabilizadas na remuneração da poupança.
Efeito escalar.
A correção para o Plano Verão - referente aos saldos existentes em dezembro de 1988 - é de 16,65% e poderia ser pedida até 31 de dezembro de 2008. Já para o Plano Collor 1, a atualização monetária é de 44,80% sobre o saldo existente em abril de 1990. O prazo para entrar com ação vai até 30 de abril de 2010.
Perdas no FGTS resultaram em crescimento escalar de ações levando o governo a contabilizar que era mais viável fazer acordo para remunerar corretamente e coletivamente os donos de 32,2 milhões de contas de FGTS que tinham direito a correção e receberam R$ 39,4 bilhões até 2007, do que brigar na justiça no mano-a-mano, mesmo assim, ainda tramitam na Justiça outras 300 mil ações, cujo valor chega a R$ 15 bilhões pois no 'acordo' o governo aplicou a lei de Gerson, de novo.
Em 2007, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e escritórios de advocacia estimam que as instituições financeiras tenham que creditar nas contas de poupadores cerca de R$ 1,9 trilhão por conta do plano Bresser, certamente mais uma medida interessante de estimulo e recuperação da economia.
Observador 3:
Por tutais!
Esses romanos são uns neuróticos!
Em 1987 foi criado o plano Bresser com algumas prerrogativas gersonianas a exemplo dos planos Collor, Bresser e verão, muito parecido com a tecnologia financeira aplicada para recuperação da economia global no pós-Lehman Brothers Holdings Inc.
Em maio daquele ano, 12 mil pessoas, só no RJ, procuraram a Justiça Federal para moverem ação contra a União para reaverem o desfalque financeiro pois o governo estabeleceu o dia 31 daquele mês, como prazo final para reaverem as perdas contabilizadas na remuneração da poupança.
Efeito escalar.
A correção para o Plano Verão - referente aos saldos existentes em dezembro de 1988 - é de 16,65% e poderia ser pedida até 31 de dezembro de 2008. Já para o Plano Collor 1, a atualização monetária é de 44,80% sobre o saldo existente em abril de 1990. O prazo para entrar com ação vai até 30 de abril de 2010.
Perdas no FGTS resultaram em crescimento escalar de ações levando o governo a contabilizar que era mais viável fazer acordo para remunerar corretamente e coletivamente os donos de 32,2 milhões de contas de FGTS que tinham direito a correção e receberam R$ 39,4 bilhões até 2007, do que brigar na justiça no mano-a-mano, mesmo assim, ainda tramitam na Justiça outras 300 mil ações, cujo valor chega a R$ 15 bilhões pois no 'acordo' o governo aplicou a lei de Gerson, de novo.
Em 2007, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e escritórios de advocacia estimam que as instituições financeiras tenham que creditar nas contas de poupadores cerca de R$ 1,9 trilhão por conta do plano Bresser, certamente mais uma medida interessante de estimulo e recuperação da economia.
Observador 3:
Discurso do presidente Lula na abertura da Assembléia Geral da ONU:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,confira-integra-do-discurso-de-lula-na-assembleia-geral-da-onu,439777,0.htm
Quero abordar aqui três questões cruciais, que me parecem interligadas, três ameaças que pairam sobre nosso planeta: a persistência da crise econômica, a ausência de uma governança mundial estável e democrática e os riscos que a mudança climática traz para todos nós.
Observador 4:
http://www.estadao.com.br/
Quero abordar aqui três questões cruciais, que me parecem interligadas, três ameaças que pairam sobre nosso planeta: a persistência da crise econômica, a ausência de uma governança mundial estável e democrática e os riscos que a mudança climática traz para todos nós.
Observador 4:
Toda estratégia global, hoje, é direcionada por questão energética fóssil e se manifesta explicitamente ou se esconde sobre esta bandeira:
1. Persistência da Crise econômica: Diretamente ligado ao financiamento do controle militar de fontes energéticas fósseis existentes e futuras, seja no Irã e Venezuela ou "diplomaticamente" no Brasil.
2. Ausência de governança mundial estável e democrática: A Rio-92, realizada entre 3 e 14 de junho daquele ano, no Rio de Janeiro, reuniu legisladores, diplomatas, cientistas, a mídia, e representantes de organizações não-governamentais (Ongs) de 179 países, num esforço maciço para reconciliar as interações entre o desenvolvimento humano e o meio ambiente. O evento foi realizado por ocasião do 20º aniversário da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano (1972), a primeira conferência mundial que tratou da natureza, tanto global quanto transfronteira, da degradação e poluição ambientais. De lá para cá já foram despejados algumas toneladas de CO2 por turbinas de avião, até a criação consensual do Protocolo de Kioto por representantes civis dos 179 paises,ai, alguns bonitões, comedores de feijão, liderados J W Bush... Vamos jogar mais algumas toneladas de CO2 para irmos á Copenhagen e Obama não assinar o PK. Qual o fundamento de discutirmos um pós-PK se não assinamos o PK? Sem a assinatura do PK não podemos discutir novas metas!
3. Mudança climática: Aqui o presidente e nós brasileiros vacilamos num ponto, a exemplo da busca tardia das receitas do uso incorreto de indexadores da poupança e FGTS pelo governo nos planos Bresser, Collor e Verão:
1. Causa-nos também profunda preocupação a insuficiência dos recursos até agora anunciados para as necessárias inovações tecnológicas que preservarão o ambiente nos países em desenvolvimento.
A resolução desses e outros impasses só ocorre se as ameaças ligadas às mudanças climáticas forem enfrentadas a partir da compreensão de que temos responsabilidades comuns, mas diferenciadas.
2. A produção de Etanol de 2005 a 2008 já deveria ter sido contabilizada dentro de projeto MDL gerando mais de dois bilhões de euros em créditos de carbono. Não é muito, mas sem dúvida ajuda produtores e os municípios onde se encontram as usinas, além do mercado financeiro, receptivos às criativas e sustentáveis formas de aplicar múltiplos lastreados em sustentabilidade e com maior rentabilidade, o que não ocorre com os derivativos da economia fóssil, principalmente os derivativos baseados em subprime.
Observador 5:
Está na moda fazer inventário de CO2 (o problema) e qual o inventário de etanol (a solução), produzido no Brasil e no mundo para compor projeto MDL e gerar € 2 bi em crédito de carbono?
Ah, mas tem isso, tem aquilo e aquilo outro...
É, mas o brasileiro não desiste nunca!
http://www.youtube.com/watch?v=zJsQR2YMip0
http://www.youtube.com/watch?v=zEWgnDlt0Eg
É, mas o brasileiro não desiste nunca!
http://www.youtube.com/watch?
http://www.youtube.com/watch?
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