O que precisa ser feito para o processamento/banda/armazenamento virarem commodities globais
- Definir pacotes negociaveis. Hoje processamento, banda e armazenamento sao metricas internas com repercussao global. E bem provavel que neste momento o Google ja controle a banda atraves de contratos de longo prazo, mesmo considerando que todos os dados do mundo trafegam por apenas 5% das fibras.
Para processamento e necessario definir sua capacidade maxima e quanto de processamento sera mantido internamente durante peak shaving e quanto sera tranferido para processamento externo. O mesmo vale para banda e armazenamento.
- Criar o contrato comercial padrão para pacotes de Tflops/Pbytes/Tbps. Atualmente, não há regras para o comércio internacional destes pacotes mas contratos `internos` de balanceamento de carga de curto alcance ou a grid-computing limitados ou iniciativas isoladas. A corretagem de banda e um fato local com impactos globais,mas nada regulamentado.
- Lançar um selo para indicar o quanto um datacenter distribui carga em horarios de pico contribuindo para nao sobrecarregar a infra local, respeito ao meio ambiente e os direitos trabalhistas.
- Fazer com que o processamento/banda/armazenamento sejam commodities negociadas em bolsa por investidores de todo o mundo: Hoje, o processamento em datacenters nos EUA ja consome de 5 a 6% da energia produzida e em geral a conta de energia vai direto para contas a pagar e os CIOs nao tem nocao do consumo de energia
O que termoacumulacao, globalizacao, horario de pico e data-centers tem em comum?
Muitos DCs operam perto do limite de sua capacidade de processamento em horário de pico, na média eles usam entre 10% e 18% de sua capacidade computacional. Isso quer dizer que podem tranferir para outras regioes/paises mais de 70% da necessidade de processamento gerando uma nova rota interessante para pouso do capital volatil na forma de novos investimentos em escala global beneficiando paises verdes e a inclusao digital.
Vale lembrar que em muitos mercados o custo energetico e diferenciado, ou seja, mais caro nos horarios de pico, independente de demanda contratada.
Outra variavel deve pesar, mesmo nos EUA, conservador ambientalmente. A energia e mais barata em Nevada, Utah, Wyoming, Montana, Virgínia do Oeste e Kentucky e chega a ser tres vezes mais barata que na California mas dependem de carvão para 96% de sua produção de energia. A motivação econômica pode ser maior ou menor em diferentes empresas, mas a eco-responsabilidade também deve ser um fator importante, o que motivou o Google e Microsoft optarem por Dalles, duas vezes mais barata que a California, para fincarem novos datacenters.
O peso economico ja nao e tudo!
Estes tanques gigantes, comuns em shopping centers, industrias e etc, sao alimentados com uma solucao de agua e alcool a temperaturas negativas, atingidas durante a noite e fora dos horarios de pico, onde a energia e mais barata.
Durante o horario de pico a central de agua gelada e desligada e operam apenas as bombas que movimentam esta solucao com custos significativamente menores do que a central de agua gelada.
Num cenario onde 50% dos datacenters no mundo operam com insuficiencia de energia e refrigeracao, vale a pena um olhadela em solucoes locais de racionalizacao energetica em refrigeracao e ar condicionado nos horarios de pico, facilmente aplicavel ao universo TI, especificamente aos DCs, mas nao APENAS na forma de sistemas de termoacumulacao, ja que datacenters operam 24x7 o que torna termoacumulacao importante, mas limitada, mas sim, na forma de migracao do processamento nos horarios de pico para regioes com osciosidade de processamento e fora do horario de pico.
Nestes casos os sistemas de armazenamento de frio poderiam atender os DC nos horarios de pico sendo `recarregados` no horario comercial pois a capacidade osciosa de processamento fora dos horarios de ponta seria compensado com uso dos sistemas de refrigeracao para armazenar frio ser gasto nos horarios de pico com carga parcial, ja que parte do processamento estara sendo realizado em regioes fora da ponta.
De quebra teremos um incremento na osciosidade global das fibras (95% NOVENTA E CINCO POR CENTO) e impulso para encarar a ultima milha nas residencias.
Considerando que os picos de energia sao diferenciados no mundo,como mostra o deslocamento do sol no mapa do satelite abaixo, o que falta e a corretagem global de processamento/banda/armazenamento para que tenhamos balanceamento de carga organico.
Teremos assim um equilibrio entre oferta e demanda com menores custos energeticos e ambientais e fim da putaria das teles:
Brasil Telecom, Oi, NET e Telefônica estão na lista de 108 provedores e operadoras do mundo que praticam o traffic shapping em serviços de banda larga, segundo um relatório em pdf finalizado na sexta-feira (18/04).
O ranking foi divulgado pela Vuze, que criou um plug-in gratuito para identificar se a velocidade de acesso do internauta é reduzida no uso de redes de P2P, torrents, serviços de Voz sobre IP entre outras aplicações que costumam consumir mais banda.
Com base em dados coletados entre 1º de janeiro e 13 de abril de 8 mil usuários de banda larga do mundo todo que instalaram o Vuze Plug-In, o relatório coletou 1 milhão de horas de dados trafegados pela rede torrent e revela uma extensa lista de provedores e operadoras que praticam o traffic shapping.
O plug-in monitora constantemente a média de interrupções de redes ocorrendo pela transmissão de pacotes RST (sigla para 'reset').
Em primeiro lugar, com uma média de 23,7% de 'resets' está a operadora norte-americana Comcast, que aparece 14 vezes na tabela com diferentes números de ANS. A empresa tornou-se alvo de investigações da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, após denúncias de prática de traffic shaping pela Electronic Frontiers Foundation (EFF).
Na nona posição do ranking está a Brasil Telecom, figurando na lista como "Telecomunicações de Santa Catarina SA", que registrou uma média de interrupção de tráfego de 17,4% com o monitoramento de 61 usuáiros únicos pelo Vuze Plug-In.
A Telefônica (Telecomunicações de São Paulo SA) está em 53º lugar, com média de 11,1% de interrupção no tráfego dos usuários monitorados - 25 usuários únicos.
Na 58ª posição está mais uma brasileira, a Oi registrada como Telecomunicações da Bahia SA, com uma média de reset de 10,8% em uma base de 38 usuários únicos monitorados por meio do plug-in.
A NET, que presta serviços de banda larga via cabo e já aplica restrições a usuários que fazem downloads em excesso - penalidade que figura no contrato da empresa - aparece como 66ª do ranking mundial do traffic shapping, mantendo a média de 10,3% de conexões interrompidas entre 77 usuários que fizeram o monitoramento da Vuze.
As operadoras e provedores são identificados com base no ANS (Autonomous System Number), que representa redes IP e roteadores individualmente. Até o momento foram identificados 1.200 ANSs.
O ranking principal do relatório destaca os ASNs com mais de 20 usuários monitorados. A identidade de cada operadora foi checada e teve como base inicial o número de registro no banco de dados do Whois.
Teremos assim um equilibrio entre oferta e demanda com menores custos energeticos e ambientais e fim da putaria das teles:
BrT, Oi, NET e Telefônica estão em ranking mundial de traffic shaping
Publicada em 23 de abril de 2008 às 17h40
Atualizada em 25 de abril de 2008 às 12h31
São Paulo - Comcast lidera lista de 108 provedores e operadoras que restringem banda larga, com base em monitoramento de usuários de torrent.
O ranking foi divulgado pela Vuze, que criou um plug-in gratuito para identificar se a velocidade de acesso do internauta é reduzida no uso de redes de P2P, torrents, serviços de Voz sobre IP entre outras aplicações que costumam consumir mais banda.
Com base em dados coletados entre 1º de janeiro e 13 de abril de 8 mil usuários de banda larga do mundo todo que instalaram o Vuze Plug-In, o relatório coletou 1 milhão de horas de dados trafegados pela rede torrent e revela uma extensa lista de provedores e operadoras que praticam o traffic shapping.
O plug-in monitora constantemente a média de interrupções de redes ocorrendo pela transmissão de pacotes RST (sigla para 'reset').
Em primeiro lugar, com uma média de 23,7% de 'resets' está a operadora norte-americana Comcast, que aparece 14 vezes na tabela com diferentes números de ANS. A empresa tornou-se alvo de investigações da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, após denúncias de prática de traffic shaping pela Electronic Frontiers Foundation (EFF).
Na nona posição do ranking está a Brasil Telecom, figurando na lista como "Telecomunicações de Santa Catarina SA", que registrou uma média de interrupção de tráfego de 17,4% com o monitoramento de 61 usuáiros únicos pelo Vuze Plug-In.
A Telefônica (Telecomunicações de São Paulo SA) está em 53º lugar, com média de 11,1% de interrupção no tráfego dos usuários monitorados - 25 usuários únicos.
Na 58ª posição está mais uma brasileira, a Oi registrada como Telecomunicações da Bahia SA, com uma média de reset de 10,8% em uma base de 38 usuários únicos monitorados por meio do plug-in.
A NET, que presta serviços de banda larga via cabo e já aplica restrições a usuários que fazem downloads em excesso - penalidade que figura no contrato da empresa - aparece como 66ª do ranking mundial do traffic shapping, mantendo a média de 10,3% de conexões interrompidas entre 77 usuários que fizeram o monitoramento da Vuze.
As operadoras e provedores são identificados com base no ANS (Autonomous System Number), que representa redes IP e roteadores individualmente. Até o momento foram identificados 1.200 ANSs.
O ranking principal do relatório destaca os ASNs com mais de 20 usuários monitorados. A identidade de cada operadora foi checada e teve como base inicial o número de registro no banco de dados do Whois.
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