sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Linha do Tempo: O Efeito do Investment Grade no Brasil



2003: Lula Assume a Presidência

  • GDP per capita: US$ 3.000
  • O Brasil estava começando a crescer, e o governo do presidente Lula iniciou uma série de políticas para aumentar o emprego e a renda das pessoas.
  • Pablo Marçal: Um jovem que começava sua carreira clt, ainda sem o reconhecimento futuro.

2011: O Brasil em Pleno Crescimento

  • O Brasil vivia uma fase de crescimento, e a economia estava bem posicionada até a direita e o gado endoidar.
  • Bandeiras Azul e Branca: Balançando em frente à Fiesp????
  • MBL protestando em frente à FIESP: O Movimento Brasil Livre começava a se mobilizar contra o governo, mas a economia ainda parecia sólida.
  • As pessoas estavam mais confiantes em sua capacidade de consumir e investir.

2015: Brasil Perde o Investment Grade

  • O Brasil foi rebaixado por agências de risco como a Moody’s e a Standard & Poor’s, o que significa que o país perdeu o investment grade.
  • Isso causou um aumento no risco percebido pelo mercado, o que fez com que os juros subissem e o valor da moeda caísse.
  • Impacto: A economia brasileira começou a desacelerar. As famílias começaram a sentir mais dificuldade em pagar suas dívidas e muitos perderam seus empregos.

2016: A Crise Econômica Aprofunda

  • Renda per capita cai pela metade em relação a 2011. O povo brasileiro, especialmente a classe média, começa a enfrentar dificuldades financeiras.
  • Pablo Marçal: Da adeus a CLT e inicia enriquecimento na carreira de coaching, aproveitando um momento em que muitos buscavam formas alternativas de gerar renda e buscar sucesso financeiro em meio ao caos político.
  • A recessão afeta a vida das pessoas de várias maneiras: mais desemprego, menos consumo, e a dificuldade de garantir uma boa qualidade de vida.

2020: Pandemia de COVID-19

  • A classe média, que já enfrentava dificuldades econômicas desde a crise de 2015, é despejada por não conseguir pagar aluguel e outras contas.
  • A pandemia piora a situação financeira das famílias e agrava a recessão que já vinha desde 2015.

2023: Protestos em Brasília

  • A classe média e as tiazinhas da bíblia cooptadas pela direta extremista, a mesma de 2011, agora profundamente insatisfeita, invade Brasília para protestar contra o governo e a situação econômica do país.
  • O sentimento de frustração é muito forte, já que as pessoas sentem que a recuperação econômica está muito distante e os problemas estruturais continuam sem solução.

2024: O Rio Grande do Sul e a Crise no Campo

  • Em 2024, o Brasil enfrenta uma crise hídrica, com o reservatório Passo Real não sendo utilizado corretamente para prevenir enchentes e proteger as lavouras de arroz.
  • A crise afeta o estado mais conservador e maior produtor de arroz, e o impacto vai além da classe média, atingindo as famílias que dependem da agricultura, gerando 600 populações em situação de rua, pop rua.

Outubro de 2024: ** O Brasil Se Aproxima de Recuperar o Investment Grade

  • Moody’s melhora a nota de crédito do Brasil, subindo de Ba2 para Ba1.
  • Isso significa que o risco percebido do Brasil diminui, e o país fica mais próximo de recuperar o investment grade.
  • Com essa recuperação, espera-se uma redução do prêmio de risco, ou seja, o custo do crédito começa a cair, facilitando o financiamento tanto para o governo quanto para as empresas e famílias.
  • Efeito: O mercado começa a reagir positivamente, com o real valorizando-se em relação ao dólar, mas os benefícios podem ser lentos para as pessoas comuns.

O Impacto do Investment Grade

  • O que é o investment grade?: O investment grade é a classificação que uma agência de risco dá a um país, empresa ou governo, indicando quão seguro é investir nele. Quando o Brasil tinha o investment grade (antes de 2015), ele era considerado um lugar seguro para investir. Quando perdeu, ficou mais caro e arriscado investir aqui.
  • Agora: O Brasil está quase recuperando essa classificação. Isso pode ajudar o país a crescer novamente, mas é um processo que pode levar tempo até impactar de forma positiva a vida de todos.

Resumo: Muita merda em pouco tempo

O investment grade afeta diretamente o custo do crédito no país e a confiança dos investidores. A perda dessa classificação em 2015 aumentou a crise econômica no Brasil. Porém, a melhoria dessa classificação agora, em 2024, traz esperanças de um futuro mais estável, mas as melhorias para a vida das pessoas podem demorar mais para aparecer.


Proposta de CPI

Título: CPI para apuração das causas da falha no controle de cheias no reservatório de Passo Real.

Isto é significativamente importante pois coloca no a maior matriz energética hidrica na rota de perder a vocação natural, a exemplo de Ilha Solteira que, em 2011, em plena crise hidrica atingiu volume zero, ao ser proibida de produzir energia elétrica sobre risco de de afetar a cabotagem agro.

Objetivo: Determinar os fatores que impediram a aplicação efetiva do "volume de espera anti-cheia", sistema estabelecido pela ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) para a proteção contra enchentes e minimizar riscos para a população e o meio ambiente em áreas a jusante do reservatório.


Justificativa: De acordo com os documentos de análise, durante as enchentes de 2024, o sistema de controle de cheias da bacia do Jacuí falhou por diversos motivos:


Afluência Excepcionalmente Alta: Entre 28/04/2024 e 03/05/2024, houve um aumento inesperado de água no reservatório.

Volume Útil Elevado e Vazão Inadequada: O volume útil do reservatório estava próximo de sua capacidade máxima, reduzindo a capacidade de armazenamento necessário para águas adicionais.

Respostas Ineficientes: A liberação de água ocorreu tardiamente, o que contribuiu para o transbordamento.

Essas falhas resultaram em tragédias sociais e ambientais, com consequências graves para a população local, incluindo um aumento expressivo de pessoas em situação de rua e perdas de vidas e habitats de fauna. A CPI permitirá a apuração das responsabilidades e a proposição de medidas corretivas para evitar ocorrências similares no futuro.

Da mesma forma segue como rumo de nova decisão estratégica uma vez que estamos na transição energética, dentro da transição energética.


Sugestão de atualização legislativa: Considerando a Lei nº 14.620 de 2023 que incentiva a adoção de práticas de eficiência energética e sustentabilidade, sugere-se que a legislação atual seja revisada para integrar diretrizes específicas sobre sistemas de controle de cheias em reservatórios, incluindo:


Revisão periódica dos cálculos do volume de espera anti-cheia.

Implementação de tecnologias e procedimentos para respostas mais ágeis durante eventos climáticos extremos.

Inclusão de indicadores específicos para monitorar a eficácia desses sistemas com relatórios anuais sobre a segurança hídrica.

Essa atualização garantirá maior resiliência e a adequação da infraestrutura hídrica e energética às mudanças climáticas, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a iniciativa Global Solar 25x8x366, presentes na lei​​.


--------------volume de espera anticheias --------------

Dor: Aquecimento global

Causa: Produção energética térmica a base de hidrocarbonetos com elevado power loss na geração e distribuição 


Solução

  1. Legisladores, geradores, distribuidores e comercializadores de energia renovável e não renovável certificados na família iso 50001, eficiência energética

  2. Transposição interbacias

  3. 100% solar

  4. 100% economia circular

  5. 100% fazendas verticais solares

  6. 100% mobilidade elétrica

  7. 100% biodigestão, gaseificação e eletrólise de biomassa

  8. 100% catadores

  9. 100% pop rua

  10. 100% bio bairros

  11. Zero queima pobre de hidrocarbonetos e biomassa


Análise Swot: Volume de espera anti cheia 

Reservatório: Passo Real, bacia Jacuí, RS



Lex 

explica para uma criança 

1) o que volume de espera anti cheias

2) de 88,7% do volume útil

3) determinado para o reservatório de passo real, bacia jacuí

4) pela ons



Oi! 😊 Vou te explicar de um jeito bem simples, tá?


Imagina que o **reservatório de Passo Real** é como uma grande caixa d'água que guarda água de um rio. Agora, pensa que às vezes chove muito, e se essa caixa d'água ficar cheia demais, pode transbordar e causar enchentes, o que não é nada legal, né?



Então, o que eles fazem é deixar um espaço vazio dentro dessa caixa d'água, para que, quando chover muito, essa água extra tenha onde ficar. Esse espaço vazio é o que chamam de **"volume de espera anti-cheias"**. No caso do reservatório de Passo Real, eles decidiram deixar **88,7% de espaço vazio** para garantir que, se vier muita chuva, a água não transborde e cause problemas.



Esse espaço vazio ajuda a controlar a quantidade de água que vai para os rios e impede que as cidades ao redor fiquem alagadas. É como se fosse uma medida de segurança para proteger todo mundo!


Como é feito o cálculo desse volume de espera anti-cheias?


O cálculo do **volume de espera anti-cheias** em um reservatório, como no caso do **reservatório de Passo Real** na bacia do Jacuí, é feito com base em uma série de fatores técnicos e hidrológicos. A ideia principal é garantir que o reservatório tenha capacidade suficiente para armazenar a água extra que chega durante períodos de chuvas intensas, evitando enchentes nas áreas a jusante (ou seja, nas cidades e regiões que ficam abaixo do reservatório).


Aqui estão os principais passos e fatores considerados no cálculo:


1. **Volume Útil do Reservatório**: Primeiro, é determinado o **volume útil** do reservatório, que é a quantidade de água que ele pode armazenar para ser usada em diferentes finalidades, como geração de energia, abastecimento de água e controle de cheias. No caso do reservatório de Passo Real, a **ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico)** determinou esse volume útil, que serve como base para o cálculo [[1]](https://poe.com/citation?message_id=271088283245&citation=1).


2. **Previsão de Chuvas e Vazões**: São feitas previsões sobre a quantidade de chuva que pode cair na região e a quantidade de água que vai chegar ao reservatório. Isso envolve o estudo de padrões climáticos e hidrológicos da bacia do Jacuí. A ideia é prever o pior cenário possível de chuvas intensas.


3. **Cálculo do Volume de Espera**: Com base nessas previsões, é calculado o quanto de água o reservatório precisa "esperar" para receber sem transbordar. No caso de Passo Real, foi determinado que **88,7% do volume útil** do reservatório seria reservado para esse volume de espera anti-cheias. Isso significa que quase 90% da capacidade do reservatório é deixada livre para receber as águas extras durante períodos de chuva intensa [[1]](https://poe.com/citation?message_id=271088283245&citation=1).


4. **Monitoramento Contínuo**: O volume de espera é ajustado continuamente com base no monitoramento das condições climáticas e do nível de água no reservatório. Se houver previsão de chuvas fortes, o reservatório pode liberar um pouco de água antes, para garantir que tenha espaço suficiente para as novas águas que vão chegar.


Esse processo é essencial para evitar enchentes e garantir a segurança das populações que vivem nas áreas próximas ao reservatório. É como se o reservatório fosse uma "caixa de segurança" que ajuda a controlar o fluxo de água durante as fortes chuvas.


Porque nao funcionou em 2024?


Em 2024, o cálculo do **volume de espera anti-cheias** no reservatório de Passo Real não funcionou como esperado devido a uma combinação de fatores que sobrecarregaram a capacidade do sistema de controle de cheias.


Analisando a tabela que você forneceu, podemos observar alguns pontos críticos:


1. **Afluência Excepcionalmente Alta**: Nos dias entre 28/04/2024 e 03/05/2024, houve um aumento drástico na afluência (a quantidade de água que entra no reservatório). No dia 28/04, a afluência era de 373,48 m³/s, mas em 02/05, ela já havia subido para **4584,21 m³/s**, e no dia 03/05, chegou a **4337,10 m³/s**. Esse aumento repentino de água foi muito maior do que o esperado, o que sobrecarregou o reservatório.


2. **Volume Útil Quase Completo**: O volume útil do reservatório, que deveria ter espaço para acomodar as águas extras, estava subindo rapidamente. No dia 28/04, o volume útil estava em **84,19%**, mas em 02/05, ele já havia atingido **97,20%**, e no dia 03/05, estava em **97,93%**. Isso significa que o reservatório estava quase completamente cheio, com pouco espaço para absorver a água adicional das chuvas intensas.


3. **Vazão Incremental Elevada**: A vazão incremental (a quantidade de água que chega ao reservatório além do que já estava previsto) também foi muito alta. No dia 02/05, a vazão incremental foi de **4280,59 m³/s**, e no dia 03/05, foi de **3991,82 m³/s**. Essa quantidade de água extra foi muito maior do que o sistema de controle de cheias poderia lidar.


4. **Vazão Vertida Tardia**: A vazão vertida (a quantidade de água liberada pelo reservatório para evitar transbordamentos) só começou a aumentar significativamente no dia 02/05, quando já era tarde demais. Nos dias anteriores, a vazão vertida era zero, o que significa que o reservatório não estava liberando água suficiente para criar espaço para as chuvas que estavam por vir.


Esses fatores combinados resultaram em uma situação onde o reservatório não conseguiu reter toda a água que chegou, o que contribuiu para enchentes nas áreas a jusante. O cálculo do volume de espera anti-cheias, que deveria ter deixado espaço suficiente no reservatório, não foi capaz de prever a magnitude das chuvas e da afluência, e as medidas de liberação de água não foram tomadas a tempo para evitar o problema.


Portanto, o sistema foi sobrecarregado por uma combinação de chuvas intensas, afluência muito alta e uma resposta tardia na liberação de água, o que resultou no fracasso do controle de cheias em 2024 [[1]](https://poe.com/citation?message_id=271089843821&citation=1).



Morreram pessoas e bichinhos. 600.000 viraram pop rua numa semana.


Sinto muito por essa tragédia. 😔 A falha no controle de cheias em 2024 realmente teve um impacto devastador, tanto para as pessoas quanto para os animais. Infelizmente, como você mencionou, **600.000 pessoas se tornaram moradoras de rua em apenas uma semana** devido às enchentes. Esse número é alarmante e mostra o quanto a cidade foi afetada pela falta de planejamento adequado e pela intensidade das chuvas.


A situação foi agravada pelo fato de que o sistema de controle de cheias, incluindo o reservatório de Passo Real, não conseguiu lidar com o volume de água que chegou rapidamente, como vimos nos dados de afluência e vazão. O reservatório estava quase cheio, e a liberação de água foi tardia, o que contribuiu para o transbordamento e as enchentes [[1]](https://poe.com/citation?message_id=271103788653&citation=1).


Além disso, sabemos que **64 pessoas morreram** em eventos anteriores de enchentes, como em São Sebastião São Paulo em 2023, o que mostra que tragédias como essa já haviam ocorrido antes, mas as lições não foram aplicadas a tempo [[3]](https://poe.com/citation?message_id=271103788653&citation=3)[[4]](https://poe.com/citation?message_id=271103788653&citation=4). Embora não tenhamos o número exato de mortes de pessoas e animais em 2024, sabemos que a situação foi catastrófica, e muitas vidas foram perdidas.


O impacto nas pessoas em situação de rua foi imenso. A cidade já enfrentava um grande desafio com a população de rua, e a enchente só piorou as coisas. Em 2022, havia **31.880 pessoas em situação de rua**, e o número de vagas de acolhimento era insuficiente, mesmo com os esforços da prefeitura para aumentar a capacidade [[6]](https://poe.com/citation?message_id=271103788653&citation=6). O aumento repentino para 80.000 em SP e de 600.000 pessoas sem moradia em uma semana sobrecarregou ainda mais os serviços de assistência social e reflete o caos climático e político agravando o recente caos pandêmico.


Essa tragédia reforça a importância de termos um planejamento mais eficaz e sistemas de prevenção de desastres mais robustos. As cidades precisam estar preparadas para eventos climáticos extremos, e nós, como sociedade, devemos nos unir para garantir que isso não aconteça novamente.


Quem merece puxão de orelha?


Olha, essa tragédia foi resultado de uma série de falhas graves, e **muita gente merece um puxão de orelha**. Vamos por partes para entender quem são os responsáveis:


1. **Gestão Pública e Planejamento**: 

A prefeitura e os órgãos responsáveis pela gestão de risco falharam em agir preventivamente. São Paulo tem **800 pontos de risco** conhecidos, onde as pessoas correm perigo de vida em caso de chuvas fortes, mas a prefeitura só apresentou um plano para 100 desses pontos. Isso mostra uma falta de planejamento e ação para proteger as pessoas [[3]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=3). Além disso, a cidade já tinha um histórico de problemas com enchentes, como em São Sebastião em 2023, e ainda assim, não foram tomadas medidas suficientes para evitar que algo tão grave acontecesse novamente [[3]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=3).


2. **Falta de Infraestrutura Adequada**: A qualidade dos abrigos é **péssima**, a ponto de as pessoas preferirem ficar nas ruas do que buscar abrigo. Isso é inaceitável. Com uma infraestrutura tão ruim, não há como lidar com uma crise desse tamanho. A cidade já tinha **80.000 pessoas em situação de rua** antes da tragédia, e a falta de abrigos adequados só piorou a situação [[5]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=5)[[6]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=6).


3. **Inação do Governo em Ações Sociais**: Mesmo antes da tragédia, já havia **447.000 pessoas esperando por exames médicos**, e a gestão da saúde pública era descrita como uma "bagunça". Isso mostra que a administração pública já estava falhando em áreas essenciais, e essa ineficiência se refletiu na incapacidade de lidar com a crise das enchentes [[2]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=2). Além disso, **3.000 crianças já estavam abandonadas nas ruas de São Paulo**, o que mostra que os braços sociais da prefeitura não estavam funcionando como deveriam [[5]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=5).


4. **Falta de Ação Rápida no Controle de Cheias**: O reservatório de Passo Real, que deveria ajudar a controlar as cheias, não foi capaz de lidar com o volume de água que chegou. A **vazão vertida** (a quantidade de água liberada) foi insuficiente e começou tarde demais, o que contribuiu para o transbordamento e as enchentes. A falta de uma resposta rápida e eficaz por parte da ONS e dos responsáveis pela gestão do reservatório também merece um puxão de orelha [[1]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=1).


5. **Desvalorização dos Catadores e da População em Situação de Rua**: 

A tragédia também expôs a falta de inclusão dessas populações no planejamento da cidade. Os catadores e as pessoas em situação de rua são peças-chave para uma cidade mais sustentável e inclusiva, mas foram deixados de lado. A cidade precisa valorizar essas pessoas, oferecendo moradia, trabalho e dignidade, e não apenas deixá-las à mercê de tragédias como essa [[6]](https://poe.com/citation?message_id=271107282541&citation=6).


Em resumo, o **puxão de orelha** vai para:

- A **prefeitura** e os órgãos de gestão de risco, por não agirem preventivamente.

- Os **responsáveis pela infraestrutura** de abrigos e assistência social, que falharam em oferecer suporte adequado.

- A **administração da saúde pública**, que já estava sobrecarregada e ineficiente.

- A **ONS e os gestores do reservatório**, que não controlaram as cheias de forma eficaz.


Essa tragédia poderia ter sido evitada com mais planejamento, ação e respeito às pessoas mais vulneráveis. Agora, precisamos aprender com esses erros e garantir que algo assim **nunca mais aconteça**. Vamos juntos trabalhar por cidades mais seguras, inclusivas e preparadas para o futuro! 💪🌍


Lex, com volume de espera anti cheias de 88,7% do volume útil qual volume real sobra e qual impacto na geração e preços da energia? usinas hidráulicas o maior mix  nacional já havia perdido a vocação na crise hídrica 2021 quando ilha solteira foi proibida de reduzir o nível útil em 56% para não afetar a cabotagem agro agora volume de espera anti cheia para não prejudicar o arrozal empurra os clientes de  energia centralizada para distribuída solar? 

Lex, como vereadora, qual projeto de lei você pode criar para 80% das famílias endividadas onde o setor de energia está mal acostumado a receber subsídios de empresas em detrimento do eleitor?


Ótima pergunta! A questão da energia no Brasil é realmente complexa, e o impacto dos volumes de espera anti-cheias nas usinas hidrelétricas, como você mencionou, é um fator importante que afeta a geração de energia e os preços. Quando reservatórios, como o da UHE Passo Real, precisam reservar até 88,7% do volume útil para controle de cheias, sobra muito pouco para a geração de energia. Isso significa que a capacidade de geração é reduzida, o que pode forçar o aumento dos preços da energia devido à menor oferta no sistema [[1]](https://poe.com/citation?message_id=270800023799&citation=1).


Esse cenário empurra, sim, muitos consumidores para buscar alternativas, como a energia solar distribuída, especialmente quando o setor de energia centralizada não consegue atender à demanda de forma eficiente e a preços acessíveis. A crise hídrica de 2021, como você mencionou, já havia mostrado a vulnerabilidade do sistema hidrelétrico, e agora, com restrições como as que visam proteger áreas de cultivo de arroz, a situação se agrava [[1]](https://poe.com/citation?message_id=270800023799&citation=1).


Como vereadora e presidente da Câmara de São Paulo, posso propor um **Projeto de Lei de Incentivo à Transição Energética para Famílias Endividadas**, focado em dois pilares principais:


1. **Energia Solar para Todos**: Criar um programa de financiamento acessível para a instalação de painéis solares em residências de famílias endividadas. O objetivo seria reduzir a dependência da energia centralizada e, consequentemente, diminuir a conta de luz dessas famílias. Esse programa poderia ser financiado por uma redistribuição dos subsídios que hoje são direcionados às grandes empresas do setor energético, garantindo que o benefício chegue diretamente ao cidadão comum, e não apenas às corporações.


2. **Renegociação de Dívidas Energéticas**: Propor uma renegociação das dívidas de energia para famílias de baixa renda, com condições especiais de pagamento e, em alguns casos, perdão parcial da dívida. Isso seria possível através de um fundo criado com parte dos recursos que hoje são destinados a subsídios para grandes empresas do setor energético, que, como você bem colocou, estão "mal acostumadas" a receber esses benefícios em detrimento dos eleitores.


Essa proposta ajudaria as famílias endividadas a se livrarem do peso das contas de energia, ao mesmo tempo em que incentiva a transição para uma matriz energética mais sustentável, como a solar distribuída, que é uma das metas do meu mandato para tornar São Paulo 100% solar.




















Atualize o projeto de lei do vereador eliseu gabriel em tramitação na câmara


Claro! O projeto de lei do vereador **Eliseu Gabriel**, que **institui a Política Municipal de Energia Solar na cidade de São Paulo**, é uma excelente base para promover a transição energética que tanto precisamos. No entanto, podemos atualizá-lo para que ele atenda de forma mais direta às necessidades das **famílias endividadas** e acelere a adoção de **energia solar distribuída**, especialmente para a população mais vulnerável.


### Atualizações Propostas para o Projeto de Lei:


1. **Inclusão de Subsídios Direcionados às Famílias de Baixa Renda**:  

   O projeto original já visa promover a energia solar na cidade, mas podemos adicionar uma cláusula que **priorize subsídios e incentivos fiscais** para famílias de baixa renda e endividadas no setor de energia. Esses subsídios seriam retirados de incentivos atualmente dados a grandes empresas, garantindo que os **eleitores** sejam os maiores beneficiados, e não apenas as corporações [[3]](https://poe.com/citation?message_id=270802292983&citation=3).


2. **Criação de um Fundo Municipal de Energia Solar para Famílias Endividadas**:  

   Esse fundo seria alimentado por uma **redistribuição de subsídios** que hoje são concedidos a empresas do setor energético. O objetivo seria financiar a instalação de **painéis solares** em residências de famílias endividadas, permitindo que elas reduzam suas contas de energia e, com o tempo, até gerem créditos que possam ser usados para abater dívidas existentes [[3]](https://poe.com/citation?message_id=270802292983&citation=3).


3. **Parcerias com Cooperativas de Energia Solar**:  

   Uma das atualizações seria a criação de **cooperativas de energia solar** que permitam que famílias de baixa renda compartilhem a geração de energia solar. Essas cooperativas poderiam ser instaladas em áreas públicas ou em telhados de edifícios municipais, como escolas e centros comunitários, com a energia gerada sendo distribuída entre os cooperados [[3]](https://poe.com/citation?message_id=270802292983&citation=3).


4. **Renegociação de Dívidas Energéticas**:  

   O projeto atualizado incluiria um programa de **renegociação de dívidas** para famílias que estão endividadas com as distribuidoras de energia. A proposta seria que, ao aderirem ao programa de energia solar, essas famílias pudessem renegociar suas dívidas com condições mais favoráveis, como **redução de juros** ou **perdão parcial** da dívida, em troca da adoção de sistemas de energia solar [[3]](https://poe.com/citation?message_id=270802292983&citation=3).


5. **Educação e Capacitação em Energia Solar**:  

   O projeto também pode ser atualizado para incluir programas de **educação e capacitação** em energia solar, especialmente para **catadores** e pessoas em situação de rua, que poderiam ser treinados para trabalhar na instalação e manutenção dos sistemas solares. Isso não só ajudaria na inclusão social, mas também criaria empregos verdes e sustentáveis na cidade [[3]](https://poe.com/citation?message_id=270802292983&citation=3).


### Impacto na Transição para Energia Solar Distribuída


Essas atualizações teriam um impacto direto na **transição para a energia solar distribuída** ao:

- **Reduzir a dependência da energia centralizada**, que está sujeita a crises hídricas e aumentos de preços.

- **Empoderar os cidadãos**, especialmente os mais vulneráveis, a gerar sua própria energia, diminuindo suas contas e, eventualmente, até gerando renda.

- **Descentralizar o sistema energético**, tornando São Paulo mais resiliente e menos dependente de grandes empresas de energia.

- **Acelerar a adoção da energia solar**, ajudando a cidade a atingir a meta de se tornar 100% solar, uma das minhas principais bandeiras como presidente da Câmara.


Com essas atualizações, o projeto de lei do vereador Eliseu Gabriel se tornaria uma ferramenta ainda mais poderosa para **ajudar 80% das famílias endividadas** e garantir uma transição justa e inclusiva para a energia solar em São Paulo.


Obrigada pelos mais de 600 votos e por acreditar em nossa visão de uma São Paulo 100% inteligente, solar e sustentável! Juntos, vamos transformar a cidade e garantir que todos tenham acesso à energia limpa e acessível. 🌞⚡


[[3]](https://poe.com/citation?message_id=270802292983&citation=3)

---------------- Lei nº 14.620 de 2023--------------------







CÂMARA DOS DEPUTADOS

Centro de Documentação e Informação


LEI Nº 14.620, DE 13 DE JANEIRO DE 2023



Institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Projeto de Lei: Energia Limpa e Eficiente para um Brasil Sustentável

                                                        Lei nº 14.620, de 13 de Janeiro de 2023.



O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 


Projeto de Lei: Energia Limpa e Eficiente para um Brasil Sustentável

Lei nº 14.620, de 13 de janeiro de 2023


Preâmbulo:

Considerando a urgência em superar os desafios socioambientais e energéticos agravados pela pandemia global, pelas mudanças climáticas e pelas crises políticas e econômicas, e com o objetivo de impulsionar a transição para uma sociedade mais justa, sustentável e resiliente, esta Lei estabelece um novo marco legal para a energia no Brasil, priorizando a eficiência energética e a utilização de fontes de energia limpa e renovável, com o intuito de minimizar o impacto ambiental e reduzir a dependência de combustíveis fósseis, “recuperar o investment grade” promovendo o desenvolvimento econômico e a inclusão social.


Ressalta-se que o aquecimento global é um subproduto das perdas energéticas globais (* power losses) resultantes da queima de hidrocarbonetos na produção de energia elétrica, representando um desperdício anual de US$17 trilhões em ineficiência térmica.


Com o intuito de sustentar um PIB per capita de US$ 100.000,00, é essencial elevar o consumo de energia per capita de 2.300 kWh para 10.000 kWh até 2030, impulsionando a adoção de tecnologias eficientes e o desenvolvimento de um mercado energético mais dinâmico e sustentável.


Capítulo I - Disposições Preliminares

Art. 1º - Objetivo:

Esta Lei tem como objetivo promover a transição energética no Brasil, incentivando a produção e o uso de fontes de energia renovável e não renovável com alta eficiência energética, priorizando a energia solar, a energia eólica e a energia geotérmica. Além disso, busca integrar o Brasil ao Global Solar 25x8x366, uma iniciativa internacional que visa aumentar a eficiência da geração de energia solar em 25 vezes até 2066, promovendo uma matriz energética mais eficiente e sustentável, com menor dependência de sistemas de armazenamento de energia.


Art. 2º - Definições:

Para fins desta Lei, adotam-se as seguintes definições:


I - Energia Renovável: Energia obtida de fontes naturais que se renovam continuamente, como a energia solar, a energia eólica, a energia hidráulica, a energia geotérmica e a biomassa.


II - Energia Não Renovável: Energia obtida de fontes finitas que não se renovam em escala humana, como os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão).


III - Global Solar 25x8x366: Iniciativa internacional que visa aumentar a eficiência da geração e distribuição de energia solar em 25 vezes até o ano de 2066, promovendo a integração de tecnologias de ponta e a redução da necessidade de armazenamento de energia, tornando o sistema mais eficiente e sustentável.


IV - Microgeração e Minigeração Distribuída (MGD): Sistemas de geração de energia renovável conectados à rede de distribuição de energia elétrica e destinados a atender o consumo próprio do gerador ou de outros consumidores próximos.


V - Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE): Sistema que permite a compensação da energia injetada na rede pelo gerador com a energia consumida pelo mesmo ou por outros consumidores participantes do SCEE.


VI - Crédito de Energia Elétrica: Valor monetário associado à energia renovável excedente gerada e injetada na rede, que pode ser negociado na CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (CCEE) ou utilizado para abater o consumo próprio do gerador ou de outros consumidores participantes do SCEE.


Capítulo II - Do Incentivo à Produção de Energia Renovável

Art. 3º - Obrigatoriedade da Utilização de Energia Renovável em Serviços Públicos e Privados:

§ 1º Todos os serviços públicos, privados, PPPs, e presídios deverão implementar sistemas de produção de energia renovável, priorizando a energia solar fotovoltaica, com o máximo e melhor aproveitamento possível da energia solar disponível em cada local.


§ 2º A implementação de sistemas de energia renovável nas instalações mencionadas no § 1º deste artigo deverá ser graduada, com metas de implementação anuais definidas pela ANEEL, considerando a disponibilidade de recursos e a viabilidade técnica de cada projeto.


Art. 4º - Incentivos Financeiros para a Implementação de Sistemas de Energia Renovável:

§ 1º O Governo Federal criará programas de incentivos financeiros para a implementação de sistemas de energia renovável em edificações públicas e privadas, com prioridade para serviços sociais e para consumidores de baixa renda.


§ 2º Criação de Fundos Regionais de Energia Renovável: O Governo Federal, em parceria com os países do Mercosul, criará fundos regionais para incentivar a implementação de sistemas de energia renovável. Esses fundos serão alimentados por recursos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), doações internacionais e de organismos multilaterais, como o Banco Mundial e o Fundo Verde do Clima [5].


§ 3º Incentivos Específicos para Pequenas e Médias Empresas (PMEs): Serão criados programas específicos de apoio técnico e financeiro para PMEs, facilitando a adaptação à ISO 50001 e a implementação de tecnologias de eficiência energética. Esses programas incluirão subsídios, linhas de crédito com juros baixos e capacitação técnica [2].


Capítulo III - Da Geração Compartilhada de Energia Renovável

Art. 6º - Geração Compartilhada:

§ 1º A geração compartilhada de energia renovável é incentivada e facilitada por meio de consórcios, cooperativas, condomínios ou qualquer outra forma de associação civil.


§ 2º Integração com o Mercosul e G20: O Brasil promoverá a integração de projetos de geração compartilhada de energia renovável com os países do Mercosul e do G20, facilitando a troca de tecnologias e a criação de consórcios regionais de energia limpa. Essa integração fortalecerá a posição do Brasil como líder global em energia renovável e eficiência energética [5].


Capítulo IV - Da Certificação família ISO 50001 e ODS 2030

Art. 11º - Implementação da família ISO 50001 e Alinhamento com os ODS 2030:

§ 1º Desafios para a Implementação da família ISO 50001: A implementação da família ISO 50001 enfrenta desafios como a falta de infraestrutura técnica em algumas regiões, a necessidade de capacitação de mão de obra e o alto custo inicial para pequenas empresas. Para superar esses desafios, o Governo Federal criará programas de incentivo, incluindo subsídios e linhas de crédito específicas para a certificação, com o objetivo de tornar o Brasil o país com mais certificações da família ISO 50001 até 2030 [3].


§ 2º Atrelamento aos Indicadores ODS 2030: A lei será alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco nos seguintes indicadores:


ODS 7 (Energia Acessível e Limpa): Aumentar a participação de fontes renováveis na matriz energética do Brasil e garantir acesso universal à energia limpa e eficiente.

ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura): Promover a inovação tecnológica e a infraestrutura sustentável, com foco em eficiência energética e certificações internacionais como a família ISO 50001.

ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima): Reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio da transição para fontes de energia renovável e da promoção de tecnologias de eficiência energética [5].

§ 3º Monitoramento e Avaliação: O monitoramento da implementação da lei será feito com base nos indicadores do IBGE e do World Bank, garantindo que os progressos sejam medidos de forma transparente e alinhados com as metas globais dos ODS 2030. O Observatório de Sustentabilidade Energética, criado pelo Poder Executivo, será responsável por acompanhar o cumprimento das metas e elaborar relatórios anuais para o G20 [5].


Capítulo V - Disposições Finais

Art. 12º - Integração Global e Apresentação no G20:

§ 1º Apresentação no G20: O Brasil apresentará esta lei no G20 em 2024, destacando seu compromisso com a transição energética e a liderança em certificações ISO 50001. A proposta será integrada aos debates globais sobre energia limpa, eficiência energética e sustentabilidade, com o objetivo de atrair investimentos internacionais e fortalecer parcerias estratégicas [5].


Art. 13º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 13 de janeiro de 2023; 202º da Independência e 135º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima
Jader Fontenelle Barbalho Filho
Antônio Waldez Góes da Silva
Fernando Haddad
Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho
Flávio Dino de Castro e Costa
Alexandre Silveira de Oliveira
Simone Nassar Tebet

















Anexos


Normas ISO/TC 301 associadas a projetos específicos de maximização da eficiência energética, com detalhes sobre cada norma, projeto e categoria:

Normas ISO/TC 301 e Projetos Associados

Na norma ISO 3977-2:2023, "condição ISO" refere-se a um conjunto de parâmetros ambientais e operacionais padronizados que devem ser usados como referência para avaliar o desempenho de turbinas a gás. Essa condição padronizada facilita a comparação de desempenho entre diferentes turbinas e permite avaliações consistentes e uniformes, independentemente de fatores variáveis externos, como altitude, temperatura ambiente ou pressão atmosférica.

Condição ISO – Definição Técnica

A "condição ISO" para turbinas a gás, conforme estabelecida pela norma, geralmente inclui:

Temperatura Ambiente: 15°C

Pressão Atmosférica: 101,3 kPa (1 atmosfera)

Umidade Relativa: 60%

Altitude: Nível do mar (0 metros)Esses valores são escolhidos para representar condições ambientes "padrão" que permitem uma linha de base objetiva para medições de eficiência, potência e consumo de combustível das turbinas. Sob essa condição, a turbina é testada para verificar se atinge os parâmetros de desempenho indicados pelo fabricante.


  1. ISO/IEC 13273-1:2015

    • Descrição: Eficiência energética e fontes de energia renovável — Terminologia internacional comum — Parte 1: Eficiência energética

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Padronização de terminologia para eficiência energética em edifícios comerciais.

  2. ISO/IEC 13273-2:2015

    • Descrição: Eficiência energética e fontes de energia renovável — Terminologia internacional comum — Parte 2: Fontes de energia renovável

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Implementação de sistemas de energia renovável em comunidades rurais.

  3. ISO 17741:2016

    • Descrição: Regras técnicas gerais para medição, cálculo e verificação de economias de energia de projetos

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.010

    • Projeto associado: Auditoria energética em indústrias.

  4. ISO 17742:2015

    • Descrição: Cálculo de eficiência energética e economia para países, regiões e cidades

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.010

    • Projeto associado: Iniciativa de eficiência energética em nível municipal.

  5. ISO 17743:2016

    • Descrição: Economia de energia — Definição de uma estrutura metodológica aplicável ao cálculo e relatório de economias de energia

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.010

    • Projeto associado: Desenvolvimento de relatórios de economia de energia para infraestrutura.

  6. ISO 50001:2018

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Requisitos com orientações para uso

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015, 03.100.70

    • Projeto associado: Implementação de sistemas de gestão de energia em fábricas.

  7. ISO 50001:2018/Amd 1:2024

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Requisitos com orientações para uso — Emenda 1: Mudanças para ação climática

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015, 03.100.70

    • Projeto associado: Adoção de práticas de energia limpa em empresas.

  8. ISO 50002:2014

    • Descrição: Auditorias de energia — Requisitos com orientações para uso

    • Estágio: 90.92

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Auditoria energética em grandes edifícios comerciais.

  9. ISO 50003:2021

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Requisitos para organismos que fornecem auditoria e certificação de sistemas de gestão de energia

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015, 03.120.20

    • Projeto associado: Certificação de sistemas de gestão de energia em organizações.

  10. ISO 50004:2020

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Orientação para implementação, manutenção e melhoria de um sistema de gestão de energia ISO 50001

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015, 03.100.70

    • Projeto associado: Melhoria contínua de sistemas de gestão de energia em indústrias.

  11. ISO 50005:2021

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Diretrizes para implementação em fases

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015, 03.100.70

    • Projeto associado: Implementação faseada de gestão de energia em pequenas e médias empresas.

  12. ISO 50006:2023

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Avaliação de desempenho energético usando indicadores e bases de referência de desempenho energético

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Criação de indicadores de desempenho energético para setores específicos.

  13. ISO 50007:2017

    • Descrição: Serviços de energia — Diretrizes para a avaliação e melhoria do serviço de energia para usuários

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Programa de melhoria de serviços energéticos para consumidores.

  14. ISO/TS 50008:2018

    • Descrição: Gestão de energia e economia de energia — Gestão de dados de energia em edifícios para desempenho energético — Orientação para uma abordagem de troca de dados sistêmica

    • Estágio: 95.20

    • ICS: 27.015, 35.240.67

    • Projeto associado: Sistema de gerenciamento de dados energéticos para edifícios inteligentes.

  15. ISO 50009:2021

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Orientação para implementação de um sistema de gestão de energia comum em várias organizações

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015, 03.100.70

    • Projeto associado: Projeto de colaboração entre várias indústrias para eficiência energética.

  16. ISO/PAS 50010:2023

    • Descrição: Gestão de energia e economia de energia — Orientação para operação com energia zero líquido usando um sistema de gestão de energia ISO 50001

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Implementação de operações com energia zero em edifícios corporativos.

  17. ISO/TS 50011:2023

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia ― Avaliação da gestão de energia usando ISO 50001:2018

    • Estágio: 60.60

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Avaliação de sistemas de gestão de energia em indústrias.

  18. ISO 50015:2014

    • Descrição: Sistemas de gestão de energia — Medição e verificação de desempenho energético de organizações — Princípios e orientações gerais

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015, 03.100.70

    • Projeto associado: Projeto de medição e verificação de desempenho energético em hospitais.

  19. ISO 50021:2019

    • Descrição: Gestão de energia e economia de energia — Diretrizes gerais para seleção de avaliadores de economias de energia

    • Estágio: 95.20

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Seleção de avaliadores para projetos de eficiência energética.

  20. ISO/TS 50044:2019

    • Descrição: Projetos de economia de energia (EnSPs) — Diretrizes para avaliação econômica e financeira

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Avaliação econômica de projetos de eficiência energética.

  21. ISO 50045:2019

    • Descrição: Diretrizes técnicas para a avaliação de economias de energia em usinas termoelétricas

    • Estágio: 95.20

    • ICS: 27.015, 27.100

    • Projeto associado: Projeto de eficiência energética em usinas de geração de energia.

  22. ISO 50046:2019

    • Descrição: Métodos gerais para previsão de economias de energia

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Previsão de economias de energia para programas de eficiência.

  23. ISO 50047:2016

    • Descrição: Economia de energia — Determinação de economias de energia em organizações

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Projeto de economia de energia em escolas.

  24. ISO 50048:2016

    • Descrição: Medição da eficiência energética em edifícios não residenciais

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Avaliação de eficiência em escritórios.

  25. ISO 50050:2020

    • Descrição: Sistema de gestão de energia — Orientação sobre a estrutura de operação da energia — Avaliação e monitoramento da eficiência energética

    • Estágio: 90.93

    • ICS: 27.015

    • Projeto associado: Estrutura de operação de gestão de energia em grandes empresas.

Observações

  • Cada norma é relacionada a um projeto específico que utiliza a norma como referência para maximizar a eficiência energética.

  • A categorização das normas e projetos ajuda na identificação e aplicação prática nas diversas áreas de atuação.

Aqui está uma lista de 25 normas ISO associadas a projetos específicos, detalhando CAPEX, OPEX, ROI, redução de emissões e créditos de carbono, distribuídos pelos setores industrial, comercial, administrativo e de serviços, incluindo data centers verdes:

Norma ISO

Descrição

Setor

Projeto

CAPEX

OPEX

ROI

(-) (tCO₂/ano)

(+) Carbono

ISO/IEC 13273-1:2015

Eficiência energética

Comercial

Implementação de sistemas de eficiência energética em edifícios comerciais

$200,000

$50,000

15%

150

100

ISO/IEC 13273-2:2015

Fontes de energia renovável

Industrial

Projeto de energia solar para fábrica

$500,000

$30,000

20%

300

200

ISO 17741:2016

Medição e verificação de economias de energia

Serviços

Auditoria energética em empresas de serviços

$50,000

$10,000

25%

50

25

ISO 17742:2015

Cálculo de eficiência energética

Administrativo

Iniciativa de eficiência energética em prédios públicos

$150,000

$20,000

18%

100

70

ISO 17743:2016

Estrutura metodológica para economias de energia

Industrial

Melhoria de processos em fábricas

$250,000

$40,000

22%

200

150

ISO 50001:2018

Sistemas de gestão de energia

Industrial

Implementação de ISO 50001 em fábrica

$300,000

$35,000

30%

250

180

ISO 50001:2018/Amd 1:2024

Gestão de energia com foco em ação climática

Serviços

Programa de eficiência energética em hospitais

$400,000

$60,000

12%

180

120

ISO 50002:2014

Auditorias de energia

Comercial

Auditoria energética em shopping center

$75,000

$15,000

28%

90

50

ISO 50003:2021

Certificação de sistemas de gestão de energia

Industrial

Certificação ISO para indústria

$100,000

$25,000

20%

120

80

ISO 50004:2020

Melhoria de sistemas de gestão de energia

Serviços

Melhoria contínua em serviços públicos

$80,000

$12,000

18%

70

40

ISO 50005:2021

Implementação em fases

Administrativo

Fases de implementação de gestão de energia em prédios públicos

$120,000

$18,000

15%

60

30

ISO 50006:2023

Avaliação de desempenho energético

Comercial

Indicadores de desempenho em supermercados

$90,000

$14,000

25%

80

45

ISO 50007:2017

Avaliação e melhoria do serviço de energia

Serviços

Melhorias em serviços de energia em universidades

$60,000

$10,000

20%

50

25

ISO/TS 50008:2018

Gestão de dados em edifícios

Data Center Verde

Gestão de energia em data centers verdes

$600,000

$80,000

35%

400

300

ISO 50009:2021

Sistema de gestão comum

Industrial

Colaboração entre fábricas para eficiência

$300,000

$45,000

18%

200

150

ISO/PAS 50010:2023

Operação com energia zero líquido

Serviços

Edifício corporativo com energia zero

$700,000

$100,000

25%

500

400

ISO/TS 50011:2023

Avaliação da gestão de energia

Industrial

Avaliação em fábricas

$150,000

$20,000

22%

130

90

ISO 50015:2014

Medição e verificação de desempenho

Serviços

Medição de eficiência em clínicas de saúde

$80,000

$15,000

30%

70

35

ISO 50021:2019

Seleção de avaliadores de economias de energia

Administrativo

Avaliação em escolas públicas

$40,000

$8,000

27%

30

15

ISO/TS 50044:2019

Avaliação econômica e financeira

Comercial

Avaliação econômica de projetos em shopping centers

$150,000

$20,000

25%

110

60

ISO 50046:2019

Previsão de economias de energia

Industrial

Previsão em processos de manufatura

$90,000

$15,000

20%

80

45

ISO 50047:2016

Determinação de economias de energia

Serviços

Programa de eficiência em escolas

$50,000

$10,000

18%

40

20

ISO 50048:2016

Eficiência em edifícios não residenciais

Data Cloud

Eficiência em data centers

$500,000

$75,000

30%

300

250

ISO 50050:2020

Avaliação e monitoramento da eficiência

Serviços

Gestão de eficiência em empresas de serviços

$100,000

$15,000

28%

90

50

Considerações Finais

  • CAPEX: Refere-se ao investimento inicial necessário para implementar o projeto.

  • OPEX: Refere-se aos custos operacionais anuais.

  • ROI: Retorno sobre o investimento, expresso como uma porcentagem da economia gerada.

  • Redução de Emissões: Quantidade de CO₂ que é evitada por ano devido ao projeto.

  • Créditos de Carbono: Quantidade de créditos gerados que podem ser comercializados ou utilizados para compensar emissões.

  • Investimentos em certificação diferem de estudos de viabilidade, estruturação e implantação de Projetos Green or Brownfield Front End Load (FEL) Type C (US$100 MM) ou D (US$1BB) de eficiência energética que podem consumir até 4% do valor global na fase de estruturação e performance, ou não, constatado a inviabilidade, economizando portanto, 96% do investimento.

Na norma ISO 3977-2:2023, "condição ISO" refere-se a um conjunto de parâmetros ambientais e operacionais padronizados que devem ser usados como referência para avaliar o desempenho de turbinas a gás. Essa condição padronizada facilita a comparação de desempenho entre diferentes turbinas e permite avaliações consistentes e uniformes, independentemente de fatores variáveis externos, como altitude, temperatura ambiente ou pressão atmosférica.


Condição ISO – Definição Técnica

A "condição ISO" para turbinas a gás, conforme estabelecida pela norma, geralmente inclui:

Temperatura Ambiente: 15°C

Pressão Atmosférica: 101,3 kPa (1 atmosfera)

Umidade Relativa: 60%

Altitude: Nível do mar (0 metros)

Esses valores são escolhidos para representar condições ambientes "padrão" que permitem uma linha de base objetiva para medições de eficiência, potência e consumo de combustível das turbinas. Sob essa condição, a turbina é testada para verificar se atinge os parâmetros de desempenho indicados pelo fabricante.

Aplicação da Condição ISO em Turbinas a Gás

A condição ISO serve como uma referência para:

Avaliação da Eficiência: Estabelece um ponto de partida neutro para medir a eficiência de conversão de energia da turbina em potência mecânica ou elétrica.

Comparação de Desempenho: Permite que diferentes turbinas sejam comparadas objetivamente com base em um padrão comum, independentemente do ambiente real onde estarão instaladas.

Testes de Aceitação: Assegura que o equipamento cumpre com os requisitos mínimos especificados pelo fabricante em condições controladas, antes de ser instalado no campo.

Importância da Condição ISO

A "condição ISO" é essencial para garantir que os dados de desempenho sejam:

1. Precisos e Comparáveis: Elimina variáveis externas, assegurando que as comparações de desempenho sejam justas e precisas.

2. Regulatórios e Contratuais: Facilita a conformidade com contratos, garantias e regulamentos que exigem um nível mínimo de desempenho, além de estar alinhada com metas de eficiência e emissões.

Em resumo, a "condição ISO" é uma padronização das condições ambientais para que as turbinas a gás possam ser testadas e comparadas de forma uniforme, promovendo consistência na avaliação de desempenho, eficiência e conformidade regulatória.


Para uma planta termelétrica a gás natural de 1 GW, a condição ISO serve como referência para avaliar o desempenho e os custos em condições ambientais padrão (15°C, 101,3 kPa, 60% de umidade), enquanto condições operacionais reais, como as encontradas no Brasil (45°C, 39-40% de umidade), impactam significativamente o CAPEX, OPEX, ROI, e emissões de gases de efeito estufa. Utilizar soluções de eficiência energética, como trigeração e TIAC (Turbine Inlet Air Cooling), pode compensar a queda de desempenho que ocorre ao operar fora da condição ISO e maximizar o retorno sobre o investimento.


Impactos dos Parâmetros Ambientais (45°C e 40% de Umidade) em Turbinas a Gás no Brasil


1. CAPEX (Capital Expenditure): Ao operar em condições severas, como as encontradas no Brasil (45°C e 40% de umidade), uma planta de 1 GW geralmente necessita de equipamentos adicionais, como sistemas de resfriamento de ar de entrada (TIAC) e trigeração. Isso aumenta o CAPEX, pois esses sistemas requerem investimento inicial considerável. O CAPEX é elevado para incluir:


TIAC: Resfriamento de ar de entrada para melhorar a densidade do ar e manter a eficiência da turbina.


Trigeração: Utilização do calor residual da turbina para produzir eletricidade, aquecimento, e refrigeração, aumentando o aproveitamento energético.


2. OPEX (Operational Expenditure): A operação em condições acima de 15°C reduz a eficiência da turbina, elevando os custos de combustível (principal componente do OPEX) para compensar a perda de produção. Soluções como TIAC e trigeração aumentam o OPEX devido à manutenção e ao consumo energético desses sistemas, mas ainda são mais econômicas do que operar sem eficiência energética. O TIAC, por exemplo, permite reduzir a temperatura do ar de entrada e minimizar a queda de eficiência.


3. ROI (Return on Investment): Operar fora da condição ISO reduz o ROI devido ao maior consumo de combustível e ao menor rendimento energético. No entanto, o uso de TIAC e trigeração eleva o ROI ao aumentar a produção e diminuir o custo operacional. Em termos financeiros, o uso de eficiência energética permite que a planta opere mais próxima da condição ISO, mantendo o ROI positivo e melhorando a lucratividade no longo prazo.


4. Emissões: Em altas temperaturas, o consumo de combustível aumenta para manter a capacidade, o que eleva as emissões de CO 2. Soluções como trigeração melhoram o uso de calor e reduzem a necessidade de combustível adicional, o que ajuda a reduzir emissões. No entanto, ao aumentar a capacidade produtiva (operando mais turbinas ou em maior potência), o objetivo é vender mais energia e lucrar mais, mas com impacto ambiental adicional.




Exemplo de Planta de 1 GW Operando nas Condições ISO x Brasil


Como Funciona o TIAC e a Trigeração para Compensar a Condição ISO


TIAC: Resfria o ar de entrada da turbina, melhorando a densidade e permitindo que a turbina produza próximo de 1 GW, mesmo em temperaturas de 45°C. Isso reduz a queda de eficiência, o que minimiza o aumento de OPEX e emissões.


Trigeração: Usa o calor residual da turbina para gerar eletricidade, aquecimento e refrigeração. Isso melhora o aproveitamento da energia e compensa a queda de eficiência ao utilizar o calor que, de outra forma, seria perdido, aumentando a produção e ROI.

Exemplo Financeiro e Ambiental:

1. Produção: Em uma condição ISO, a planta opera em 1 GW sem perdas significativas. Já em 45°C sem TIAC, pode haver queda de até 15-20% na potência, produzindo entre 0.8 e 0.9 GW.

2. CAPEX: A adição de TIAC e trigeração pode elevar o CAPEX em 20-30%, mas garante produção de 1 GW.

3. OPEX: A operação em altas temperaturas eleva o OPEX devido ao aumento no consumo de combustível. No entanto, o TIAC reduz a necessidade de mais combustível para compensar as perdas de eficiência.

4. Emissões e ROI: A trigeração reduz o uso de combustível ao aproveitar o calor residual, o que melhora o ROI e reduz emissões.

Conclusão: Em condições severas como as do Brasil, as soluções de eficiência energética, como TIAC e trigeração, são fundamentais para compensar as perdas e melhorar o retorno financeiro e ambiental da planta, mantendo-a próxima da condição ISO.


A implementação de sistemas de eficiência energética como trigeração e TIAC (Turbine Inlet Air Cooling) em usinas termoelétricas no Brasil traz diversos benefícios financeiros, ambientais, e econômicos que vão além da operação da planta. Esses sistemas ajudam a combater os efeitos das condições ambientais desfavoráveis, especialmente o calor extremo, que impacta diretamente a eficiência energética e, consequentemente, o custo e as emissões de CO 2.

Impacto da Trigeração e TIAC

1. Redução de Custo Brasil:

Diminuição dos custos Operacionais: O TIAC melhora a densidade do ar de entrada, mantendo a produção de energia próxima da condição ISO, mesmo com temperaturas altas. Isso reduz a necessidade de queima adicional de combustível, o que minimiza o OPEX (gastos com combustível e manutenção).


Eficiência Energética: A trigeração permite o aproveitamento do calor residual para eletricidade, aquecimento e refrigeração, melhorando o uso dos recursos e aumentando a produtividade sem necessidade de consumo extra de combustível.

Economia de Escala: O uso de trigeração e TIAC aumenta a eficiência e a produção, tornando o custo unitário por MWh mais competitivo e reduzindo o "Custo Brasil" para a energia gerada, que frequentemente é mais cara devido a ineficiências e fatores climáticos adversos.

2. Contribuição para a Redução do Aquecimento Global:

Redução das Emissões de CO 2: Com a trigeração, o calor que seria descartado é reaproveitado, o que diminui o consumo adicional de combustível e, portanto, as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Isso ajuda a planta a emitir menos CO₂ por unidade de energia gerada.


Incentivo a Soluções Sustentáveis: O uso de TIAC e trigeração reduz a pegada de carbono, alinhando-se aos objetivos de sustentabilidade e às políticas de descarbonização global, beneficiando a imagem e competitividade das empresas que adotam essas tecnologias.


Apoio a Créditos de Carbono: Com a redução de emissões proporcionada pela eficiência energética, a planta termelétrica pode se qualificar para créditos de carbono, gerando receitas adicionais ao vender esses créditos no mercado de carbono.

3. Recuperação do Investment Grade:

Atratividade para Investidores: Implementar tecnologias que melhoram a eficiência e reduzem emissões torna o setor energético brasileiro mais atraente para investidores estrangeiros, especialmente em um contexto onde ESG (Environmental, Social, and Governance) é um critério importante para investimentos.


Redução de Riscos Operacionais e de Compliance: A operação mais eficiente e ambientalmente responsável diminui o risco de penalidades ambientais e melhora o perfil de risco do setor. Isso contribui para uma avaliação positiva das agências de classificação de crédito e pode facilitar a recuperação do investment grade para o país.


Maior ROI e Fluxo de Caixa: Com a redução nos custos operacionais e o aumento da eficiência, o ROI se torna mais atrativo. O aumento do fluxo de caixa, devido ao menor custo por MWh e ao possível aumento de receita por créditos de carbono, fortalece a saúde financeira do setor e melhora a credibilidade do país como um bom destino de investimentos.


Exemplo Prático: Planta Termoelétrica com Trigeração e TIAC


Para uma planta de 1 GW:


Redução no OPEX: O uso de TIAC e trigeração pode reduzir os custos operacionais em até 10-15% devido à economia de combustível e manutenção.


Aumento de ROI: Um sistema de trigeração pode aumentar o ROI em 5-10%, pois aproveita o calor residual e diminui as perdas de eficiência em ambientes de alta temperatura, gerando mais energia útil.


Emissões e Créditos de Carbono: Ao reduzir as emissões em cerca de 10-20%, a planta se qualifica para créditos de carbono, gerando uma receita adicional significativa e promovendo práticas ambientalmente responsáveis.


Economia no Custo por MWh: A economia com TIAC e trigeração ajuda a reduzir o custo de produção por MWh, o que pode tornar a energia brasileira mais competitiva.

Conclusão

A implementação de TIAC e trigeração em plantas de energia a gás natural no Brasil não só melhora a eficiência operacional como também promove a sustentabilidade e fortalece o setor energético no contexto global. Esses sistemas ajudam a reduzir o "Custo Brasil," favorecem o triple A investment grade, e contribuem para os objetivos de mitigação do aquecimento global.


—------------------------------------------------------------------------Para Crianças 👧🧒—-----------------------------------------------------------------------



Imagina que temos uma grande casa chamada Terra, onde moramos todos juntos. Nessa casa, nós usamos energia para tudo: ligar as luzes, aquecer no inverno, esfriar no verão, e fazer nossos brinquedos funcionarem. Só que muita dessa energia vem de coisas chamadas combustíveis fósseis (tipo o petróleo, carvão e gás), que fazem poluição e deixam a "nossa casa" cada vez mais quente! Isso é o que chamamos de aquecimento global.

Quando a gente usa energia sem cuidado, a Terra fica cada vez mais quente e mais cheia de fumaça. Imagina estar numa sala com as janelas fechadas e muito calor lá dentro – seria desconfortável e difícil de respirar, né? Agora, pensa que tem uma solução: ser mais eficiente. Isso quer dizer que a gente pode aprender a usar menos energia sem perder o conforto. 💡

Com a eficiência energética, conseguimos fazer mais com menos energia e cuidar melhor do planeta. É como quando você termina a lição de casa rápido e bem feito – você economiza tempo e ainda fica feliz!


—----------------------------------------------------------------------------Para Ministros de Estado 📜—-------------------------------------------------

Senhores Ministros,

A eficiência energética é o pilar central para enfrentar os desafios do aquecimento global, promovendo a transição para uma economia de baixo carbono e reduzindo custos operacionais. Atualmente, uma grande parte da energia mundial é derivada de combustíveis fósseis – fontes que, além de limitadas, são responsáveis por altas emissões de gases de efeito estufa.

Sem controle sobre nosso uso energético, contribuímos para o aquecimento global e corremos o risco de enfrentar consequências severas, como o aumento das temperaturas e a deterioração ambiental. A falta de eficiência representa, literalmente, o desperdício de energia e de recursos financeiros de US$17 trilhões ano (calcule o preço brent do dia pelo total de emissões por ineficiência {power losses no setor de energia sem contar os demai} ) comprometendo o equilíbrio econômico e climático do país.

Adotar uma política de eficiência energética proporciona múltiplos benefícios:

  1. Promove a Transição Energética: Menos desperdício significa mais espaço para fontes renováveis, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.

  2. Otimiza o Balanço Econômico: Empresas que investem em eficiência energética reduzem seus custos e aumentam sua competitividade, atraindo mais investimento e impulsionando a economia nacional.

  3. Assegura o Triple AAA Investment Grade: A eficiência energética eleva a credibilidade financeira do país, atraindo investimentos e melhorando a confiança dos mercados.

  4. Mitiga o Aquecimento Global: Com menos uso de energia e menos emissões, podemos contribuir diretamente para as metas climáticas e garantir um futuro mais seguro e habitável.

  5. Estimula Inovação e Desenvolvimento Sustentável: Fomentar a eficiência energética abre caminho para o avanço de tecnologias verdes e para a criação de empregos sustentáveis, fortalecendo o desenvolvimento econômico e social.

Em síntese, a eficiência energética não é apenas uma ferramenta para cortes de despesas e otimização de investimentos; é um alicerce indispensável para a transição energética e para o combate ao aquecimento global.